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Wikileaks: EUA mataram 109 mil no Iraque

O Exército norte-americano autorizou a tortura e matou centenas de civis em postos militares no Iraque ao longo dos últimos anos, informou hoje a emissora pan-árabe de televisão Al-Jazira com base em documentos secretos dos Estados Unidos vazados pelo

Da Redação

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EUA matou 109.000 pessoas no Iraque, diz Wikileaks.
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EUA matou 109.000 pessoas no Iraque, diz Wikileaks.
Escrito por Da Redação
Publicado em 23.10.2010, 09:02:00 Editado em 27.04.2020, 20:55:53
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O Exército norte-americano autorizou a tortura e matou centenas de civis em postos militares no Iraque ao longo dos últimos anos, informou hoje a emissora pan-árabe de televisão Al-Jazira com base em documentos secretos dos Estados Unidos vazados pelo site Wikileaks.org.

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Os arquivos secretos obtidos pelo Wikileaks e repassados à Al-Jazira revelam a existência de uma ordem secreta da cúpula do exército dos EUA para que não fossem investigados os casos de tortura atribuídos a autoridades iraquianas descobertos pelas forças norte-americanas.

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Os EUA também acobertaram, segundo os documentos, o fato de "centenas" de civis iraquianos terem sido assassinados em postos de controle militar operados por soldados norte-americanos depois da invasão do Iraque, em março de 2003, por forças estrangeiras lideradas por Washington em busca de armas de destruição em massa que nunca vieram a ser encontradas.

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Ainda de acordo com a Al-Jazira, os EUA "compilaram um registro de iraquianos mortos e feridos no conflito, apesar de o terem negado publicamente".

Os documentos divulgados hoje revelam que a guerra no Iraque matou pelo menos 109.000 pessoas entre a invasão do país árabe, em março de 2003, e o fim do ano passado, informou a emissora. Dos 109.000 mortos no período, 63% eram civis, segundo os documentos secretos norte-americanos citados pelo canal. "Eles (os documentos) mostram que houve 285.000 vítimas do conflito, das quais 109.000 morreram", entre 2003 e o fim do ano passado, detalha a emissora, com base nos dados obtidos pelo Wikileaks.org.

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A expectativa em torno da iminência de um novo vazamento pelo Wikileaks se intensificou nos últimos dias. A página da entidade na internet está fora do ar para manutenção e uma entrevista coletiva convocada por seus mantenedores é esperada para sábado em Londres.

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Em sua página na internet, a Al-Jazira qualifica a nova ação do Wikileaks como o maior vazamento de segredos militares da história. A emissora afirma ter sido beneficiada com acesso a quase 400.000 documentos sigilosos dos serviços secretos dos EUA sobre a guerra no Iraque. Ainda de acordo com a Al-Jazira, seus jornalistas tiveram acesso total aos documentos no decorrer dos últimos dois meses e meio.

Além da Al-Jazira, jornalistas dos diários New York Times (EUA) e Guardian (Inglaterra) também tiveram acesso ao novo lote de documentos secretos e em breve devem publicar reportagens com base nesses papéis. As informações são da Dow Jones.

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