O ex-PM e advogado Mizael Bispo, principal acusado de matar Mércia Nakashima, negou, durante interrogatório nesta quinta-feira (21) no fórum de Guarulhos, que tenha praticado o crime e alegou ser vítima de uma armadilha. Entretanto, ele não soube apontar nomes.
- Eu acho que foi uma armadilha que fizeram para mim.
Em depoimento de cerca de duas horas, Mizael afirmou, em resposta ao juiz Leandro Bittencourt Cano, que, "nessa profissão de advogado, a gente cria inimigos", sem citar nomes.
O juiz perguntou se Mizael achava que o crime fora cometido "com requintes de crueldade". O acusado disse que "não saberia dizer". Cano refez a pergunta, descrevendo a forma como Mércia foi assassinada, ao que Mizael concordou: "sim. Com certeza, [Mércia] foi morta [com requintes de crueldade]". Em outro momento, ele definiu o crime como "gravíssimo".
Também questionado pelo juiz sobre a pena que o responsável pela morte deveria cumprir, o Mizael disse que "a pessoa que comete uma barbaridade dessa e coloca outra como suspeita deve pagar na mesma moeda". O acusado afirmou que pretende começar uma investigação própria para descobrir quem matou Mércia Nakashima.
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