Apenas dois mineiros, dos 33 que estavam presos numa mina no Chile, continuam internados no hospital de Copiapó. A maioria, 28 deles, teve alta nesta sexta-feira (15), sendo que três já haviam ido para casa no dia anterior. Eles estavam em observação desde que foram retirados da jazida onde ficaram presos por 69 dias, a 700 m de profundidade.
As informações são do diário La Tercera e da agência France Presse. O jornal disse ter confirmado a informação com fontes responsáveis pela segurança dos trabalhadores no hospital. O R7 entrou em contato com a instituição médica, que não está repassando dados sobre os pacientes à imprensa.
De acordo com o jornal, a maioria saiu sem os óculos escuros que usavam para proteger os olhos. Eles deixaram o hospital sozinhos, pela rua lateral, um a um, para não serem reconhecidos. A medida foi tomada para não haver tumulto entre curiosos e profissionais da imprensa que se concentram no local.
O La Tercera afirmou que um deles chegou a sair de jaleco branco, para ser confundido com profissionais de saúde.
Oficialmente, o subdiretor médico do hospital, Jorge Montes, havia dito que ao menos dez mineiros seguiriam para casa nesta sexta-feira. Todos devem ter alta até o próximo domingo (17), inclusive o paciente que está pneumonia.
Resgate emocionou o mundo
O resgate dos 33 mineiros, presos por 69 dias no fundo da mina San José, emocionou o mundo.
Eles estavam presos a 700 m desde o último dia 5 de agosto. Uma sonda, a Fênix, foi construída com ajuda da Nasa (agência espacial americana), para acessar o fundo da mina através de um canal.
O resgate terminou na noite da última quarta-feira (13).
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