Cerca de 30% dos judeus israelenses pensam que os cidadãos não judeus do país (em sua maioria árabes, que representam 20% da população) não deveriam ter direito a voto, segundo uma pesquisa divulgada nesta sexta-feira (15) pelo jornal Yedioth Ahronoth.
O estudo indica que apenas 3% da população judaica se define como fascista e 10% como nacionalista, enquanto 80% disseram se identificar com os valores democráticos.
Apesar disso, 36% deles concordam que o direito ao voto seja restrito por razões étnicas ou religiosas, e que os não judeus sejam impedidos de ir às urnas.
Entre os ultraortodoxo judeus, a percentagem de quem tiraria dos árabes o direito a voto chega a 68%, enquanto entre os israelenses seculares diminui para 25%.
Mais da metade dos participantes da enquete, 55%, consideram justificado limitar a liberdade de expressão, apesar de esta não colocar em risco a segurança do Estado.
Para 56% dos entrevistados, o ministro de Exteriores, o ultra direitista Avigdor Lieberman, é culpado pela ascensão do extremismo nacionalista e do fascismo em Israel.
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