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Juíza de SP condena 8 professoras por bater em alunos

Oito professoras que trabalhavam na creche Caminho do Futuro, em São José do Rio Preto, cidade localizada a 440 quilômetros de São Paulo, foram condenadas ontem a cumprir quatro anos, um mês e 15 dias de prisão em regime fechado por crime de tortura co

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 07.10.2010, 11:29:00 Editado em 27.04.2020, 20:56:30
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Oito professoras que trabalhavam na creche Caminho do Futuro, em São José do Rio Preto, cidade localizada a 440 quilômetros de São Paulo, foram condenadas ontem a cumprir quatro anos, um mês e 15 dias de prisão em regime fechado por crime de tortura contra alunos. Em novembro do ano passado, câmeras instaladas secretamente na escola flagraram as professoras agredindo fisicamente as crianças que eram deixadas pelos pais na escola. As vítimas tinham entre dois e quatro anos de idade.

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As câmeras foram instaladas a pedido de funcionários da escola que tinham presenciado as agressões contra as crianças. As cenas mostram os alunos sendo empurrados e jogados ao chão. Numa delas, uma professora pega a mão de uma criança e a faz bater num coleguinha. Ouvidas, as professoras negaram as agressões e atribuíram o comportamento ao estresse do trabalho e a doenças.

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Foram condenadas Maria Zilda da Silva, de 52 anos, Givanete Benedita Carvalho, de 30, Fabíola Renata Soares, de 30 anos, Fernanda Cristina de Souza, de 27, Tânia Teixeira Ribeiro, também de 27, Vanessa Cesário, de 21 anos, Cássia Regina da Silva, de 30, e Tamar Fernandes Gonçalves, de 46 anos.

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A pena foi anunciada pela juíza da 4ª Vara Criminal da cidade, Maria Letícia Pozzi Buasi. A magistrada também proíbe todas elas de exercerem funções públicas por oito anos e três meses.

A sentença agradou o Ministério Público (MP). O promotor de Justiça Marcos Antonio Lélis Moreira, autor da denúncia contra as professoras, disse que a condenação deve servir de exemplo para que outras não cometam o mesmo crime.

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O advogado de defesa delas, Ali Mohamed Sufen, anunciou que vai recorrer da decisão ao Tribunal de Justiça (TJ). Segundo ele, as imagens não evidenciam elementos para configuração do crime de tortura. Além disso, as crianças não passaram por exames de corpo de delito.

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