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Greve atinge 6.215 agências de todo o país

A greve dos bancários, que começou na quarta-feira (29), atingiu 6.215 agências do país nesta sexta-feira (1º), segundo levantamento da Contraf (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro), ligada à CUT (Central Única dos Trabalhadores)

Da Redação

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 Nesta sexta-feira (1º), adesão aumentou 27% em relação ao segundo dia de paralisação
Icone Camera Foto por Euclides Outamari Jr / AE
Nesta sexta-feira (1º), adesão aumentou 27% em relação ao segundo dia de paralisação
Escrito por Da Redação
Publicado em 02.10.2010, 08:14:00 Editado em 27.04.2020, 20:56:44
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A greve dos bancários, que começou na quarta-feira (29), atingiu 6.215 agências do país nesta sexta-feira (1º), segundo levantamento da Contraf (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro), ligada à CUT (Central Única dos Trabalhadores). O número representa mais de 30% do total de agências no país, que chega a 19.546, segundo dados do Banco Central.

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A paralisação desta sexta-feira representa um aumento de 27% sobre o segundo dia de greve, quando 4.895 agências ficaram fechadas. Segundo a Contraf, a greve atinge principalmente as agências maiores, localizadas nas capitais e em grandes centros financeiros.

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- O fortalecimento da greve é a sonora resposta dos bancários ao silêncio dos bancos - avalia Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional dos Bancários.

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Em São Paulo, Osasco e região, os bancários priorizaram a ampliação da paralisação nos centros administrativos dos bancos, onde trabalha quase a metade da categoria. Balanço do dia aponta que 561 agências e 16 centros administrativos fecharam hoje.

A greve por tempo indeterminado foi aprovada em assembleia realizada na noite de terça-feira (28) por mais de 2.000 trabalhadores. A categoria rejeitou proposta da federação dos bancos (Fenaban) que previa apenas a reposição da inflação (4,29%).

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Os bancários reivindicam 11% de reajuste, valorização dos pisos salariais, maior participação nos lucros e resultados, medidas de proteção da saúde que inclua o combate ao assédio moral e às metas abusivas, garantia de emprego, mais contratações, igualdade de oportunidades para todos e mais segurança.

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A Febraban (Federação Brasileira dos Bancos) diz que a paralisação afeta, principalmente, os serviços internos das agências. A determinação é de que os terminais de autoatendimento, os caixas eletrônicos, continuem funcionando normalmente.

Praticamente todos os bancos trabalham com caixas eletrônicos para operações como saques, depósitos e pagamentos de contas. Também estão mantidos o internet banking e o telefone banking. Se os usuários preferirem, podem ir às casas lotéricas, supermercados, farmácias e postos de combustíveis, enfim, os locais onde existam os caixas eletrônicos.

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