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Quando há fartura de água ninguém se preocupa, diz coordenador do Fórum

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A troca de conhecimentos durante o 8º Fórum Mundial da Água, que começou neste domingo (18) e vai até o dia 23 deste mês, em Brasília, pode ajudar o Brasil a criar uma política nacional de prevenção à escassez hídrica. Essa é

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 18.03.2018, 17:40:00 Editado em 18.03.2018, 17:40:09
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A troca de conhecimentos durante o 8º Fórum Mundial da Água, que começou neste domingo (18) e vai até o dia 23 deste mês, em Brasília, pode ajudar o Brasil a criar uma política nacional de prevenção à escassez hídrica. Essa é a opinião do coordenador temático do fórum, Jorge Werneck, que também é diretor da Adasa (Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal e pesquisador da Empbrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária). As informações são da Agência Brasil.

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Na avaliação dele, apesar de 19% da oferta mundial de água estarem no país, é um equívoco pensar que o Brasil tem abundância. “E quando há fartura ninguém se preocupa muito”, disse.

O especialista alerta que com as mudanças climáticas, as chuvas tornaram-se irregulares nos últimos dez anos, paralelamente ao processo de migração do campo, ocupações desordenadas e o uso crescente de água na produção agrícola. Desta forma, algumas cidades passaram a enfrentar uma crise hídrica, como é o caso de Brasília e São Paulo. ”A gente está vivendo um processo de urbanização muito grande com comunidades se juntando, em alguns locais temos os polos agrícolas com altas tecnologias baseadas em mecanismos de irrigação de grande parte do país onde não chove bastante como, por exemplo, no Nordeste”, disse, ressaltando que na região existem áreas onde não chove há seis anos.

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Para Werneck, a prevenção passa por forte atuação no combate à poluição das águas e ainda na redução de perdas nas áreas rurais e urbanas.

Um exemplo bem-sucedido, segundo Werneck, que será apresentado no fórum, é a despoluição do Lago Paranoá, de Brasília. Outro projeto é a revegetação de áreas de proteção no Núcleo Rural Pipiripau, que envolve 150 produtores da região. O projeto é uma parceria da Embrapa e a ANA (Agência Nacional de Águas).

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