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ONU pede investigação "minuciosa e transparente" de morte de Marielle

ESTELITA HASS CARAZZAI WASHINGTON, EUA (FOLHAPRESS) - O escritório para Direitos Humanos da ONU (Organização das Nações Unidas) chamou de "profundamente chocante" o assassinato da vereadora Marielle Franco, no Rio de Janeiro, e pediu nesta quinta (15) a i

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 15.03.2018, 17:40:00 Editado em 15.03.2018, 17:40:11
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ESTELITA HASS CARAZZAI

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WASHINGTON, EUA (FOLHAPRESS) - O escritório para Direitos Humanos da ONU (Organização das Nações Unidas) chamou de "profundamente chocante" o assassinato da vereadora Marielle Franco, no Rio de Janeiro, e pediu nesta quinta (15) a investigação "minuciosa, transparente e independente" do episódio.

"Os maiores esforços devem ser feitos para identificar os responsáveis e levá-los perante os tribunais", informou a porta-voz Liz Throssell, em nota.

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O crime foi repudiado também pela Comissão Interamericana de Direitos Humanos, ligada à OEA (Organização dos Estados Americanos), que pediu uma investigação "célere e efetiva para estabelecer as responsabilidades materiais" do assassinato.

A morte da vereadora e ativista ganhou repercussão internacional, em meio a uma das principais crises de segurança pública do Rio de Janeiro, que está sob intervenção federal.

A principal preocupação é que o crime não represente uma escalada na impunidade no Rio.

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"Ela era uma autoridade constituída, uma representante da periferia no parlamento", afirmou Maria Laura Canineu, diretora da Human Rights Watch no Brasil, que esteve no velório da vereadora. "Dependendo de como a gente resolver isso, vai ferir a institucionalidade dos órgãos, a própria democracia."

Para ela, a morte de Marielle "coloca em xeque" a intervenção no Rio, e cobra um posicionamento das autoridades responsáveis para que reforcem seu compromisso no combate à criminalidade. 

Em nota, a Anistia Internacional informou que o assassinato é mais um exemplo dos perigos que os defensores de direitos humanos enfrentam no Brasil.

"As autoridades não podem deixar que defensores e defensoras dos direitos humanos sejam mortos e seus assassinos fiquem impunes", afirmou Jurema Werneck, diretora executiva da Anistia Internacional no Brasil.

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