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Protestos contra morte de jornalista derrubam premiê da Eslováquia

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O presidente da Eslováquia, Andrej Kiska, aceitou nesta quinta-feira (15) o pedido de renúncia feito pelo primeiro-ministro Robert Fico. A saída acontece em decorrência de uma onda de protestos que começaram após o assassinato

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 15.03.2018, 14:45:00 Editado em 15.03.2018, 14:45:09
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O presidente da Eslováquia, Andrej Kiska, aceitou nesta quinta-feira (15) o pedido de renúncia feito pelo primeiro-ministro Robert Fico. A saída acontece em decorrência de uma onda de protestos que começaram após o assassinato de um jornalista. 

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O atual vice-premiê Peter Pellegrini, colega de partido do primeiro-ministro, recebeu a missão de formar um novo governo.

A coalizão que governa o país é formada por três partidos, que juntos tem 78 das 150 cadeiras do Parlamento. O grupo é formado pelos sociais-democratas do Smer-SD (49 deputados) -sigla do premiê-, pelo nacionalista SNS (15) e pelo Most-Híd (14), ligado a minoria húngara.

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Pellegrini terá como principal desafio manter a coalizão, já que o Most-Híd ameaça deixar o governo, o que faria o grupo perder a maioria na Casa e poderia levar a eleições antecipadas. 

A crise política começou após a morte, no dia 25 de fevereiro, do jornalista Jan Kuciak, 27. Os corpos dele e de sua noiva, Martina Kusnirova, foram encontrados com marcas de tiro na casa do casal em Velka Maca (a 45 quilômetros a leste da capital Bratislava). 

A polícia diz que o assassinato está ligado a uma reportagem que o jornalista fazia sobre a ligação de empresários locais com a máfia italiana. 

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A morte de Kuciak, conhecido no país por suas matérias sobre corrupção, deu início onda de protestos, que tem como principais reivindicações um pedido de uma investigação independente sobre o caso e a convocação de novas eleições 

Na sexta (9), milhares de pessoas foram às ruas do país pedir, entre outras coisas, a saída de Fico e do então ministro do Interior, Robert Kalinak -ele acabou renunciando na segunda (12).

Foram as maiores manifestações no país desde que a Eslováquia ficou independente em 1993, perdendo apenas para os protestos que levaram ao fim do comunismo em 1989, quando a região ainda fazia parte da Tchecoslováquia.

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