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Diretor de Zoo de SP diz que Alckmin foi mal orientado ao fechar local

ANGELA PINHO SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O diretor-presidente do Zoológico de São Paulo, Paulo Magalhães Bressan, disse à reportagem que o governador Geraldo Alckmin (PSDB) foi mal orientado ao comentar a morte de um macaco por febre amarela no local, em

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 15.03.2018, 11:50:00 Editado em 15.03.2018, 11:50:10
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ANGELA PINHO

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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O diretor-presidente do Zoológico de São Paulo, Paulo Magalhães Bressan, disse à reportagem que o governador Geraldo Alckmin (PSDB) foi mal orientado ao comentar a morte de um macaco por febre amarela no local, em janeiro.

No dia 23 daquele mês, o tucano afirmou que a hipótese investigada para a detecção do vírus no local era a de tráfico de animais e que não seria incomum o abandono de bichos doentes no local.

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A secretaria da Saúde também vinha repassando a mesma informação desde então.

Segundo o presidente do Zoológico, porém, o macaco com febre amarela já vinha sendo monitorado cerca de 15 dias pela equipe da instituição antes de ser achado morto, pois aparentava estar letárgico.

Bressan criticou ainda frase do coordenador de Doenças da Secretaria da Saúde, de que o Zoo seria um local de “desova de animais” e disse que a hipótese de tráfico animal é inverossímil. “Imagina que um traficante pega um bugio, bota no carro, pega a marginal, chega no zoológico, olha para um lado, olha para o outro e joga o animal pelo muro. É um traficante burro, e teria que ser atleta, porque o muro do Zoológico tem quatro metros de altura, e um bugio chega a pesar oito quilos.”

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Por essas razões, disse ele, o governador foi “mal brifado” ao dar as declarações sobre o zoológico.

Para Bressan, a hipótese mais provável é que o vírus tenha sido levado por um humano, que foi picado por um mosquito dentro do zoológico, e esse inseto teria picado o animal.

Como, ao longo do período de monitoramento dos últimos dois meses, não foi encontrado nenhum mosquito de transmissão silvestre da febre amarela, ele não descarta a participação de um aedes na transmissão —mas diz que isso precisa ser investigado.

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Na semana passada, pesquisador do Instituto Adolfo Lutz já havia divulgado que uma análise genética no vírus que infectou o macaco do Zoo mostrava características semelhantes aos vírus de casos humanos na região de Piracaia, a 90 km da capital. O achado reforçaria a hipótese de que alguém infectado dessa região trouxe o macaco ao vírus.

O presidente do zoológico ressaltou, porém, que nenhum outro animal com o vírus foi achado no parque neste ano. Segundo ele, justamente por ter sido um fato totalmente fora do esperado, é preciso fazer mais pesquisas.

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