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Reação de morador foi injustificável, afirma Exército

RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - O Comando Militar do Leste, responsável pelas operações do Exército no Rio, refutou a informação de Carlos segundo a qual o militar envolvido diretamente no caso não tenha prestado depoimento. Segundo o órgão, os dois mil

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 14.03.2018, 06:50:00 Editado em 14.03.2018, 06:50:10
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RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - O Comando Militar do Leste, responsável pelas operações do Exército no Rio, refutou a informação de Carlos segundo a qual o militar envolvido diretamente no caso não tenha prestado depoimento. Segundo o órgão, os dois militares ouvidos presenciaram o ocorrido na Vila Kennedy.

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O Exército, no entanto, confirma que atingiu com spray os ocupantes do veículo por acidente, mas afirma que a reação dos moradores seria injustificável.

Em nota, diz que "não houve intenção por parte dos militares de atingir com spray de pimenta outros cidadãos, somente o indivíduo que demonstrava contrariedade com a ação de revista da tropa". "Entretanto, por se tratar de uma substância gasosa, durante sua propagação, pode ter atingido outras pessoas, fato que não justificaria uma atitude hostil contra a tropa."

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O Exército diz ainda que não houve outra alternativa legal no caso de Carlos, que se negou a ser revistado, mesmo após ter sido liberado anteriormente. Ele, portanto, teria recebido voz de prisão por desobediência aos militares.

Segundo o Ministério Público Militar, o auto de prisão em flagrante ainda não foi remetido ao órgão, que poderá ou não processar uma denúncia contra Carlos. O membro do órgão que irá relatar o caso poderá solicitar diligências, ouvir testemunhas, assim como pedir novos depoimentos, de Carlos e também dos militares envolvidos no caso.

Caso conclua que não houve crime cometido pelo civil, será pedido arquivamento. Se ficar comprovado que houve crime, ele será denunciado na 1ª Auditoria da 1ª Circunscrição Judiciária Militar, no Rio.

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Um inquérito será instalado para investigar o caso, com prazo de 40 dias.

O Rio está sob intervenção federal na segurança pública desde o mês passado, medida que conta com o apoio do governado do estado. Temer nomeou como interventor o general do Exército Walter Braga Netto. Ele, na prática, é o chefe dos forças de segurança, como se acumulasse a Secretaria da Segurança Pública e a de Administração Penitenciária, com PM, Civil, bombeiros e agentes carcerários.

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