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Centro-direitista Sebastián Piñera assume a presidência do Chile

SYLVIA COLOMBO, ENVIADA ESPECIAL VALPARAÍSO, CHILE (FOLHAPRESS) - Numa cerimônia de pouco mais de uma hora, na cidade costeira de Valparaíso, a ex-presidente chilena Michelle Bachelet, de centro-esquerda, transmitiu neste domingo (11) a faixa presidencial

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 11.03.2018, 20:55:00 Editado em 11.03.2018, 20:55:09
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SYLVIA COLOMBO, ENVIADA ESPECIAL

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VALPARAÍSO, CHILE (FOLHAPRESS) - Numa cerimônia de pouco mais de uma hora, na cidade costeira de Valparaíso, a ex-presidente chilena Michelle Bachelet, de centro-esquerda, transmitiu neste domingo (11) a faixa presidencial pela segunda vez ao mesmo sucessor, o centro-direitista Sebastián Piñera.

O chile não permite a reeleição consecutiva, mas permite um segundo mandato.

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Estiveram presentes à cerimônia os mandatários Enrique Peña Nieto (México), Lenín Moreno (Equador), Evo Morales (Bolívia), Michel Temer (Brasil) e a vice-presidente uruguaia, Lucía Topolansky, mulher do ex-presidente José Mujica (2010-15), além dos ex-presidentes chilenos Ricardo Lagos e Eduardo Frei.

Pela manhã, Bachelet, que deixa o cargo com aprovação de 39%, se despediu da equipe que trabalha no Palácio de La Moneda e distribuiu abraços emotivos a funcionários.

O presidente brasileiro, Michel Temer, foi o último convidado a chegar à cerimônia, poucos minutos antes de Bachelet, que chegou ao Congresso em carro aberto, cumprimentando o público.

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Do lado de fora do edifício, havia dois grupos, um de simpatizantes da presidente, que trouxeram cartazes com sua foto e gritaram seu nome. Outro, de apoiadores de Piñera, aplaudiu sua chegada com a mulher, Cecilia Morel, e estendeu faixa de boas-vindas.

A transferência da faixa do cargo foi amistosa, com troca de sorrisos e um abraço. Depois, Piñera chamou um a um aos novos ministros, para tomar-lhes o juramento. A maioria deles havia integrado seu gabinete em sua primeira gestão (2010-2014).

No início da tarde, os presidentes da região participaram de um almoço

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O argentino Mauricio Macri foi um dos mais aplaudidos e assediados pelo público e pelos jornalistas, tendo sido escoltado até seu carro.

A uruguaia Topolansky disse que se a questão da crise na Venezuela viesse à tona durante o almoço, ela se absteria de falar, "porque não gosto de me meter em temas de outros países". O Uruguai vem sendo, junto com a Bolívia, dos países mais reticentes em criticar a ditadura de Nicolás Maduro.

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Já Enrique Peña Nieto surpreendeu ao ser indagado sobre a perspectiva de encontrar-se com seu par norte-americano, Donald Trump, na Cúpula das Américas, que ocorre em Lima em abril.

"É possível que eu não vá", disse, apressando o passo e sem dar mais explicações.

A presença do mexicano até então era tida como confirmada. Porém, apenas neste fim de semana a Casa Branca confirmou oficialmente a participação de Trump. É possível que Peña Nieto queira evitar o encontro com o norte-americano, com quem vem tendo fricções, três meses antes da eleição presidencial em seu país.

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TEMER

O brasileiro Michel Temer disse, ao final da cerimônia de posse de Piñera, que fez questão de vir cumprimentá-lo por causa da "relação comercial fortíssima entre o Brasil e o Chile" e pelo alinhamento liberal dos dois.

Temer manteve, também, uma breve reunião com Macri, na qual disse terem tratado do acordo comercial entre Mercosul e União Europeia.

Embora o acordo esteja patinando há mais de uma década, Temer o classificou como avançado e disse que os chanceleres dos dois blocos devem se reunir em breve para tratar das pendências.

O presidente brasileiro ainda acrescentou que conversou com seu par peruano, Pedro Pablo Kuczynski, com vistas a uma parceria entre Mercosul e a Aliança do Pacífico.

O bloco que reúne Peru, Chile, Colômbia e México tem sido visto por investidores, nos últimos anos, como mais dinâmico que o Mercosul.

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