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China aprova fim do limite de mandato a Xi

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O Partido Comunista da China efetivou neste domingo (11) a anunciada mudança na Constituição para abolir o limite de dois mandatos presidenciais. Com isso, o dirigente Xi Jinping, que assume o segundo mandato de cinco anos, po

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 11.03.2018, 20:15:00 Editado em 11.03.2018, 20:15:08
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O Partido Comunista da China efetivou neste domingo (11) a anunciada mudança na Constituição para abolir o limite de dois mandatos presidenciais. Com isso, o dirigente Xi Jinping, que assume o segundo mandato de cinco anos, poderá se perpetuar no poder além de 2023.

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A mudança agora aprovada pelo Parlamento, anunciada dia 25 pelo Comitê Central do Partido Comunista, consolida Xi como o líder mais influente do país desde que Deng Xiaoping deixou o poder, em 1992, e torna a ditadura partidária chinesa mais personalista.

Entre as alterações anunciadas neste domingo estão a inserção do pensamento político de Xi na Constituição, já adicionado à Carta do partido no congresso de outubro, algo inédito desde Mao Tse-tung (1893-1976).

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Além disso, foram incluídas cláusulas para dar um desenho institucional a um novo departamento de combate à corrupção, uma das principais bandeiras de Xi, usada por vezes para afastar desafetos e amparar seu poder.

Os quase 3.000 delegados do partido aprovaram as mudanças, como esperado, com apenas dois votos contra e três abstenções. Xi foi o primeiro a emitir seu voto, seguido pelos outros seis membros do comitê permanente que controla o partido. Mas o dirigente não discursou.

O limite de dois mandatos presidenciais de cinco anos foi inserido na constituição da China em 1982. Deng, então líder o país, reconheceu o risco do culto à personalidade após o caos da Revolução Cultural e decidiu apoiar a liderança coletiva.

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Nenhum dos dirigentes desde então -Jiang Zhemin (1993-2003) e Hu Jintao (2003-2013)- conseguiu impor-se ao mecanismo partidário da mesma forma que Xi, 64.

Shen Chunyao, presidente da Comissão Permanente dos Assuntos Legislativos do Comitê Permanente do Parlamento, rebateu preocupações de que a mudança leve ao retorno ao sistema de poder de um homem só ou crie turbulências internas.

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