SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A Frente Nacional, maior partido da ultradireita francesa, iniciou neste sábado (10) um congresso em que deve mudar de nome na tentativa de romper com sua imagem antissemita e facilitar a negociação de futuras alianças.
A mudança foi aprovada com estreita margem entre os 51 mil filiados ao partido. O novo nome deve ser anunciado por Marine Le Pen, 49, durante o congresso de Lille (norte da França) e levada a votação.
Le Pen, que foi derrotada por Emmanuel Macron na eleição presidencial de 2017, mas obteve a marca histórica de 11 milhões de votos (34%) para o partido no segundo turno, deve se reeleger líder da legenda.
Barrado do congresso, seu pai e cofundador da agremiação, Jean Marie Le Pen, 90, acusou a filha de trair a Frente Nacional ao mudar seu nome.
O evento tem como convidado o ex-assessor de Donald Trump Steve Bannon, conhecido porta-voz da direita radical americana, que discursará.
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