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Nunca me senti inferiorizada por ser mulher, diz Gabriela Duarte

MARCELA RIBEIRO SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - Uma mulher forte que, após a morte do marido, que lhe deixou muitas dívidas, construiu um império. Assim é Julieta, personagem que marca a volta de Gabriela Durte às novelas, após um hiato de dois anos. Em

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Escrito por Da Redação
Publicado em 08.03.2018, 15:35:00 Editado em 08.03.2018, 15:35:09
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MARCELA RIBEIRO

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SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - Uma mulher forte que, após a morte do marido, que lhe deixou muitas dívidas, construiu um império. Assim é Julieta, personagem que marca a volta de Gabriela Durte às novelas, após um hiato de dois anos. Em “Orgulho e Paixão”, próxima novela das seis, a Rainha do Café, como se torna conhecida, ajudará a discutir o feminismo e o papel da mulher na sociedade do início do século 20. “Acho importantíssimo quando a novela aborda temas densos, importantes para o crescimento social. Essa novela fala muito dessa luta da mulher pelo espaço, pela igualdade, acho inspirador”, diz Gabriela. “Tirando toda essa casca da dureza da minha personagem, a Julieta pode servir de inspiração para as mulheres de hoje porque ela busca o que quer, vai atrás do que ela quer de forma honesta. Ela está buscando o caminho profissional dela”, completa.

Na trama de Marcos Benstein, inspirada livremente na obra de escritora inglesa Jane Austen, Julieta é também uma mulher severa e amargurada, que nunca conseguiu dar o carinho necessário ao filho Camilo (Mauricio Destri).

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Mãe de dois filhos, Manuela, 11, e Frederico, 6, Gabriela faz um paralelo com a época atual. “Tenho me preocupado com esse mundo novo, que se abre para as mulheres e para os homens também. Não fui criada com essa luz do machismo, nunca sofri essas coisas, nunca me senti inferiorizada por ser mulher”, diz. “Acho que minha criação foi mais aberta nesse sentido. Mas as coisas estão mudando com muita rapidez e tenho ficado atenta para criar uma menina que seja dona de si, que seja forte, segura e que saiba buscar suas coisas, mas com cuidados, sem perder a ternura. E o homem também, tem que se inserir no contexto. Não tem mais o macho. É democrático. A questão do gênero está se democratizando”, opina.

VALORES

Após uma temporada de dois anos em Nova York, Gabriela Duarte está de volta ao Brasil. Com o marido Jairo Goldflus e os dois filhos ela havia planejado a temporada para ter “início, meio e fim”. “É maravilhoso voltar. A mesma satisfação de também ter saído um pouco e ter passado esse tempo fora. É a uma sensação boa de estar de volta, de voltar ao trabalho”, conta ela.

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Apesar de não esconder a alegria de retornar e de ficar mais perto da família, a atriz admite que fica apreensiva com a situação do Brasil. “Acho que preocupa todo mundo. A próxima eleição é o momento de tentar virar esse jogo. O país precisa de um resgate de valores, resgate político. Temos que brigar mais pelo nosso país, cada um tem que fazer a sua parte.”

No exterior, ela gostou de poder circular muitas vezes como anônima. “Morar em um lugar que ninguém te conhece é uma experiência muito interessante. Comecei minha carreira muito cedo e cresci sob os holofotes, mesmo quando não era atriz, através da carreira da minha mãe. Então, ir para um lugar onde você é apenas mais uma pessoa é fantástico.”

Apesar disso, volta e meia, a filha de Regina Duarte era abordada por fãs, não somente brasileiros. “Era muito reconhecida por russos e pelos dominicanos. Por causa de “Por Amor” porque nos dois países eles amam as nossas novelas”, conta.

Morando com a família em São Paulo, a atriz já está preparada para viver um ano na ponte área, por conta da novela. Com os filhos mais crescidos, ela diz que, mesmo com saudade, sente menos o peso da distância. “Eles já entendem porque a mãe não está. A minha dificuldade quando eles eram pequenos era essa. É difícil explicar essa ausência, a criança não entende. A mãe também sente falta. Agora eles entendem, a gente se fala, eles sabem o que estou fazendo. Existe já uma maturidade intelectual e psicológica, me sinto muito mais tranquila. A tecnologia ajuda muito, dá mais segurança para a criança”, conta.

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