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Mulheres pedem fim do assédio e melhores salários em atos na Ásia e na Europa

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - No primeiro Dia Internacional da Mulher desde a eclosão da campanha Me Too" (Eu Também, em inglês), que denuncia crimes sexuais e assédio, milhares de pessoas foram às ruas ao redor do mundo nesta quinta-feira (8) para pedir i

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 08.03.2018, 13:15:00 Editado em 08.03.2018, 13:15:11
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - No primeiro Dia Internacional da Mulher desde a eclosão da campanha Me Too" (Eu Também, em inglês), que denuncia crimes sexuais e assédio, milhares de pessoas foram às ruas ao redor do mundo nesta quinta-feira (8) para pedir igualdade salarial entre os gêneros e combate ao assédio.

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Cartazes com a hashtag da campanha foram vistos em manifestações na Ásia e na Europa e há marchas marcadas em outros pontos do planeta.

Na Espanha, 4,7 milhões de mulheres participaram de uma greve em apoio ao tema, segundo os sindicatos que organizaram a ação. A prefeita de Barcelona, Ada Colau, foi uma das que aderiu a paralisação.

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Como uma pessoa em uma posição pública, temos o dever de se mobilizar em nomes daqueles que não podem entrar em greve", disse ela. "Este é o século das mulheres e do feminismo, nós aumentamos nossa voz e não seremos caladas".

Manifestantes chegaram a interromper o trânsito na capital da Catalunha e um grande ato está marcado para Madri, assim como em outras capitais europeias, como Londres e Paris.

Para denunciar a diferença salarial entre os gêneros, o jornal francês Libération decidiu cobrar 25% a mais de seus leitores homens pela edição desta quinta —mulheres ganham 24% a menos no país, segundo pesquisa recente do Observatório da Desigualdade, ONG que estuda a questão e ao qual serão doados os ganhos do jornal com o preço mais caro para leitores do sexo masculino.

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"Uma punição? Não. Uma contribuição" dizia a capa da publicação, com preço de € 2 para elas e € 2,50 para eles.

Na Rússia, onde a data é feriado nacional, houve apenas uma manifestação solitária. A candidata à Presidência Ksenia Sobchak fez um ato em frente a Duma (equivalente a Câmara dos Deputados brasileira) pedindo a renúncia do deputado Leonid Slutsky, acusado de assédio.

Já na Ásia, diversas cidades realizaram protestos, incluindo Seul, onde centenas de pessoas foram às ruas vestidas de preto para criticar a violência sexual. A Coreia do Sul vive uma onda de denúncias de casos de assédio e estupro contra empresários, artistas e políticos na esteira do "Me Too".

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A capital indiana Nova Déli também teve um ato, no qual estudantes, professoras e prostitutas marcharam juntas pedindo o combate a violência doméstica e ao abuso sexual e o fim da descriminação salarial. O grupo carregou cartazes com frases como "meu corpo, minhas regras" e "seja homem o suficiente para dizer não ao abuso doméstico".

Em Manila, capital das Filipinas, manifestantes vestidas de rosa e roxo tiveram como principal alvo o presidente Rodrigo Duterte, acusado de uma série de abusos de direitos humanos.

O ato terminou com mulheres entregando flores a víuvas, irmãs e mães de mortos nas operações contra o tráfico de drogas realizadas pela polícia com apoio de Duterte.

Cabul, no Afeganistão, também teve um ato, com a participação de centenas de mulheres. Elas comemoraram o direito de celebrar o Dia Internacional da Mulher, o que era proibido durante o regime do Taleban, e pediram mais segurança e acesso à educação.

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