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SPD aprova coalizão com Merkel na Alemanha

GUILHERME MAGALHÃES BERLIM, ALEMANHA (FOLHAPRESS) - O impasse político na Alemanha se encaminha para o fim com um resultado que poucos esperavam no dia da última eleição, em 24 de setembro, mas que nas últimas semanas se transformou no mais provável. O Pa

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 04.03.2018, 20:30:00 Editado em 04.03.2018, 20:30:09
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GUILHERME MAGALHÃES

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BERLIM, ALEMANHA (FOLHAPRESS) - O impasse político na Alemanha se encaminha para o fim com um resultado que poucos esperavam no dia da última eleição, em 24 de setembro, mas que nas últimas semanas se transformou no mais provável.

O Partido Social-Democrata (SPD) anunciou neste domingo (4) que dois terços de seus filiados aprovaram uma coalizão com a chanceler Angela Merkel, o que abre caminho para a formação de um quarto governo Merkel.

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Dos 463 mil membros do SPD, votaram 378 mil. O "sim" obteve 66% dos votos, em um resultado definido como "clara maioria" pelo chefe interino do partido, Olaf Scholz, que é o mais cotado para assumir o Ministério das Finanças. Ele reconheceu, no entanto, que "não foi uma decisão fácil" para a sigla.

A conservadora União Democrata-Cristã (CDU) de Merkel recebeu 32% dos votos em setembro, e o SPD, que participou de dois governos (2005-09 e 2013-17) com a chanceler, anunciou que iria para a oposição após obter 20,5% dos votos, seu pior resultado eleitoral no pós-guerra.

Mas o fracasso na tentativa de coalizão com os Verdes e o Partido Liberal-Democrata levou Merkel a buscar novamente um governo com o SPD, que se viu em uma posição delicada. Se rejeitasse uma coalizão, lançaria a Alemanha na incerteza de um governo de minoria ou até mesmo novas eleições.

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Participar mais uma vez de um governo liderado pela centro-direita, no entanto, desagradava a base do SPD mais à esquerda, como a Juventude Socialista (Jusos).

Para um dos membros, Felix Willer, 19, uma coalizão com Merkel dificulta o necessário processo de renovação do SPD. "Foi uma decisão crítica, mas é um voto democrático", afirmou à reportagem.

O cientista político Gero Neugebauer, da Universidade Livre de Berlim, avalia que o resultado já era esperado. "Mas o alto número de votos do 'não' mostra que a oposição a esse rumo não vem apenas da Juventude Socialista."

A votação no Parlamento que oficializa Merkel como chanceler deve acontecer 14 de março.

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