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'Ela era enérgica e era encantadora', diz Domingos Oliveira sobe Tônia Carrero 

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SARAH MOTA RESENDE

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O cineasta e dramaturgo Domingos Oliveira, 81, que dirigiu Tônia Carreiro em "A Volta por Cima" -escrita pelo próprio em 1982- não economiza no entusiasmo e nos elogios ao falar da atriz, que morreu neste sábado (3), aos 95 anos.  

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"Ela era enérgica e era encantadora. Quem conheceu, não esquece. Era uma figura inesquecível. Era um amor de pessoa. E linda, linda, linda. Mas a gente tinha medo dela por causa do poder que ela exercia. Ninguém segurava ela", diz à reportagem. 

Oliveira lembra que, durante um ensaio da peça, Tônia não conseguia acertar o tom de uma das cenas. "Repetimos seis, sete vezes. Ai uma hora ela falou: 'Domingos, eu não estou entendendo, você faz para mim, que eu te copio'. Ai eu disse: 'Eu não posso fazer. Um absurdo uma estrela do seu tamanho copiar o diretor'. No fim ela me respondeu: 'Mas faz ai, se eu não gostar, eu não copio, não'"?, lembra, aos risos. 

Considerada um dos ícones da televisão e do teatro do país, Tônia morreu aos 95 anos ao sofrer uma parada cardíaca durante uma cirurgia. 

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Ela estava internada na clínica São Vicente, no bairro da Gávea, no Rio de Janeiro, desde a última sexta-feira. Ela deixa um filho, Cecil  Thiré, quatro netos (Carlos, Luiza, Miguel e João) e bisnetos.

REPERCUSSÃO 

Desde que a morte foi anunciada, atores e diretores, que trabalharam com a artista ou não, têm se prestado homenagens em redes sociais. 

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"Tônia minha amada: R.I.P. e vá em paz. Eu te dirigi em 'Quartett' de Heiner Müller -premiere brasileira com o fabuloso Sergio Britto- em 1986, no teatro Laura Alvim, Rio. Você veio ver a minha estreia americana com a Crystal  Field e o George Bartenieff no Theater for the  New  City, em Nova York. O resto é história. E quantas histórias, Tônia! Quantas milhões de gargalhadas, quantas noitadas, quantas tragédias e quantas lágrimas não derramamos. Fique em paz finalmente, meu amor. Aos prantos e aos risos, como sempre", escreveu o diretor Gerald Thomas em seu blog. 

Já a atriz Leandra Leal disse em seu Instagram que Tônia foi uma das mulheres mais incríveis que já passaram pelas telas e palcos do país. "Seu brilho está eternizado em cada personagem, cada emoção, cada vez que você mostrou a força de ser mulher", escreveu. 

O ator Cadu Moliterno, que atuou com a artista em "Água Viva", novela de Gilberto Braga exibida pela Globo em 1980, também lamentou a morte de Tônia na mesma rede social. "O Brasil perde uma grande estrela! Tive a honra e o privilégio de trabalhar [com ela] em 'Água Viva'."

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Também no Instagram, a atriz Larissa Manoel lembrou-se de um comercial de um creme hidratante protagonizado por Tônia. "Quantas vezes fiquei admirada frente à televisão, vendo Tônia Carrero. Achava ela linda e tão elegante. Todo domingo ela fazia propaganda de um hidratante no 'Os Trapalhões'. E eu depois ia tomar banho e imitava a Tônia passando creme, de pernas cruzadas, rs... Obrigada Tônia por ter me encantado tantas vezes. Brilhe muito lá no céu, como a grande estrela que és."

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