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Doria vai vender 900 imóveis da Cohab

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ROGÉRIO GENTILE

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A gestão João Doria (PSDB) pretende vender 900 imóveis que pertencem à Cohab (companhia de habitação) com o objetivo de arrecadar cerca de R$ 500 milhões até 2020.

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Na lista há prédios e terrenos ocupados por órgãos públicos, entidades e empresas particulares e até mesmo unidades comerciais localizadas em conjuntos habitacionais.

O valor a ser obtido pelo Plano de Desmobilização e Investimentos da Cohab, segundo o presidente da companhia, Edson Aparecido, será investido em novas unidades habitacionais de interesse social e na regularização fundiária de 2.500 lotes.

Entre os imóveis listados pela companhia está um terreno de 5.215 m² na Radial Leste, próximo à estação Carrão do metrô, na zona leste.

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O terreno, que vale ao menos R$ 38 milhões, está cedido para a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) e abriga atualmente uma pista de testes para motocicletas.

O projeto da Cohab prevê também a venda de um terreno de 642 mil m² em Cidade Tiradentes, distrito do extremo leste da cidade de São Paulo, avaliado em cerca de R$ 91 milhões.

Planejado nos anos 70 para ser um bairro dormitório, Cidade Tiradentes abriga aquele que é apontado pela prefeitura como o maior complexo de conjuntos habitacionais da América Latina, com cerca de 40 mil unidades.

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O bairro é um dos mais populosos da cidade, com cerca de 220 mil habitantes, segundo o censo do IBGE de 2010.

A Cohab diz que a área pode abrigar um shopping center, por exemplo. "Há na região uma grande carência por empreendimentos comerciais", afirma Aparecido.

FILA DA HABITACÃO

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O presidente da Cohab afirma que, com o valor arrecadado com o plano de desmobilização, será possível reduzir o déficit habitacional.

Aparecido fez em 2017 um inventário na Cohab para identificar os imóveis que poderiam ser vendidos. Segundo ele, há um total de 474 mil famílias na fila da habitação na cidade de São Paulo.

"Com o Orçamento do setor da habitação, apenas em 121 anos seria possível enfrentar esse problema", afirma.

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O custo unitário médio de uma unidade habitacional é de R$ 150 mil, e o Orçamento anual da Secretaria Municipal de Habitação é de cerca de R$ 585 milhões.

Aparecido afirma que os terrenos que serão colocados à venda têm um valor muito alto de mercado e, portanto, não vale a pena a própria Cohab construir moradias ali.

"O valor obtido com as vendas permitirá entregar um número muito maior de habitações do que se resolvêssemos, simplesmente, construí-los ali mesmo", diz.

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Entre os projetos habitacionais que seriam viabilizados pelo plano, de acordo com o presidente da Cohab, estão a reforma e modernização (retrofit) de 16 edifícios, com um total 934 unidades habitacionais, e a desapropriação de outros oito prédios (360 unidades).

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