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Jungmann troca Defesa por novo Ministério da Segurança

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BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - Com dificuldades de encontrar um nome de peso, o presidente Michel Temer optou por uma solução caseira e deslocará o ministro da Defesa, Raul Jungmann, para o comando do novo Ministério da Segurança Pública.

O ministro foi cogitado desde o início, como mostrou a Folha de S.Paulo, mas o emedebista ainda tinha a perspectiva de encontrar uma alternativa de fora, que não o obrigasse a ter de escolher um nome para o Ministério da Defesa, pasta considerada delicada.

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Como assumiu protagonismo nas discussões sobre o tema, a expectativa do Palácio do Planalto é que Jungmann seja bem aceito pelos governadores do país e que facilite a aprovação da nova pasta, por meio de medida provisória, pelo Congresso.

O presidente chegou a avaliar os nomes do ex-secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro José Beltrame e do ex-ministro da Defesa Nelson Jobim para a nova pasta, mas eles teriam demonstrado resistência. Agora, o presidente busca um nome de um civil para assumir definitivamente a Defesa.

Neste momento, Temer deixará à frente do cargo, de maneira interina, o secretário-geral Joaquim Silva e Luna, general do Exército. A ideia é que ele seja trocado no futuro por um nome que não seja ligado diretamente a um dos pilares das Forças Armadas. O receio do presidente, caso mantivesse Luna, seria causar ressentimento junto à Marinha e à Aeronáutica.

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Segundo a reportagem apurou, na conversa que teve com Temer para fazer o convite, Jungmann se comprometeu a não deixar o cargo em abril para disputar as eleições deste ano. Ele chegou anteriormente a cogitar a hipótese de se lançar candidato a senador por Pernambuco ou pelo Rio.

Em reunião na noite deste domingo (25), no Palácio do Jaburu, o emedebista decidiu que a nova pasta será criada por meio de uma medida provisória, e não de um decreto. No encontro, o presidente ressaltou que o texto da medida provisória irá vincular à nova pasta o comando da Polícia Federal, da Polícia Rodoviária, da Força Nacional e do Departamento Penitenciário.

Ao todo, além do posto de ministro, serão instituídos mais dez cargos: um secretário-executivo e nove assessores ministeriais. O restante será transferido do Ministério da Justiça. A criação da pasta faz parte de estratégia do presidente de se viabilizar eleitoralmente para uma reeleição neste ano.

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Uma pesquisa interna feita pelo MDB mostrou que a segurança pública é um dos temas que mais preocupam os brasileiros na disputa presidencial. Com esse objetivo, a equipe de marketing do presidente pretende reforçar um perfil linha-dura, aproximando-o mais do campo da direita. A ideia é que ele apareça mais em fotos ao lado de soldados e generais e que adote um discurso mais enérgico.

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