Leia a última edição
--°C | Apucarana
Euro
--
Dólar
--

Geral

publicidade
GERAL

Governo vai esperar aval do Congresso para iniciar intervenção no Rio

Compartilhar no Facebook Compartilhar no Twitter Compartilhar no WhatsApp Compartilhar no Telegram
Siga-nos Seguir no Google News
Grupos do WhatsApp

Receba notícias no seu Whatsapp Participe dos grupos do TNOnline

NICOLA PAMPLONA

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Apesar da presença de militares e tanques nas ruas do Rio, o porta-voz do Comando Militar do Leste, Carlos Frederico Cinelli, disse neste sábado (17) que as operações sob o regime de intervenção na segurança do Rio ainda não foram iniciadas.

publicidade
Associe sua marca ao jornalismo sério e de credibilidade, anuncie no TNOnline.

Segundo ele, o interventor Walter Souza Braga Netto deve esperar a votação, pelo Congresso, do decreto de intervenção assinado nesta sexta pelo presidente Michel Temer para começar a pôr em prática a nova estratégia para a segurança no Estado.

A primeira sessão na Câmara dos Deputados para analisar o decreto está marcada para esta segunda (19). Depois, o texto ainda será apreciado pelo Senado.

Cinelli disse que eventuais operações que venham a ser realizadas nos próximos dias ainda são parte de planejamento anterior ao decreto, sob o regime de Garantia da Lei e da Ordem (GLO).

publicidade

A presença de militares nas ruas neste sábado, disse, faz parte de um esquema de segurança para a visita de Temer, que participa de reunião com autoridades do Estado para apresentar o interventor.

A diferença entre os dois regimes é que, sob intervenção, o general Braga Netto assume o comando da segurança pública do Estado, com poder para gerir recursos e definir nomes para comandar as forças estaduais.

O interventor é como um governador da segurança pública, explicou Cinelli, em entrevista antes de reunião entre Temer, Braga Netto e autoridades fluminenses, no Rio.

publicidade

Na GLO, as Forças Armadas atuam em parceria com o governo estadual, que é quem define as estratégias.

A intervenção foi decretada na sexta com o argumento de que o Rio perdeu as condições de gerenciar a área. Em crise financeira, o Estado vem experimentando crescimento nos índices de criminalidade.

Nesta manhã, autoridades das Forças Armadas que atuam em parceria com o governo do Estado na GLO estão reunidas para começar a traçar estratégias para a intervenção na segurança pública do Estado.

publicidade

CRIVELLA

O prefeito do Rio, Marcelo Crivella (PRB), que estava em viagem ao exterior desde domingo, também participa do encontro.

Crivella foi para a Europa alegando que buscaria soluções para a segurança da capital. Ele estava fora da cidade durante parte do carnaval e do temporal de quarta (14) à noite, que gerou grandes transtornos à população.

publicidade

Bastante criticada, a viagem custou cerca de R$ 130 mil. Crivella chegou ao Rio na manhã deste sábado.

Além de Temer, participam da reunião no Rio, os ministros da Fazenda, Henrique Meirelles, e o ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência da República, Moreira Franco, entre outros.

Gostou da matéria? Compartilhe!

Compartilhar no Facebook Compartilhar no Twitter Compartilhar no WhatsApp Compartilhar no Email

Últimas em Geral

publicidade

Mais lidas no TNOnline

publicidade

Últimas do TNOnline