Leia a última edição
--°C | Apucarana
Euro
--
Dólar
--

Geral

publicidade
GERAL

Ilha de Porto Belo, em SC, caça bitucas dos turistas

Compartilhar no Facebook Compartilhar no Twitter Compartilhar no WhatsApp Compartilhar no Telegram
Siga-nos Seguir no Google News
Grupos do WhatsApp

Receba notícias no seu Whatsapp Participe dos grupos do TNOnline

MARA GAMA

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Depois de banir a venda de garrafas de vidro (2002), cigarros (2007), balões de borracha e canudos (2016), a Ilha de Porto Belo, em Santa Catarina, resolveu atacar as bitucas.

publicidade
Associe sua marca ao jornalismo sério e de credibilidade, anuncie no TNOnline.

Em dezembro passado, foram instaladas 16 bituqueiras, colocadas faixas adesivas em cadeiras e mesas de praia, e os turistas são recebidos com cartazes com o lema Bitucas não são sementes.

Considerando os primeiros resultados, a campanha está conquistando adeptos. Na primeira coleta, foram recolhidas 2.717 bitucas, sendo que 30,62% estavam fora das bituqueiras. Na segunda coleta, foram 2,058, sendo que 25,46% estavam dispersas na praia. Os administradores estão guardando o material para usar em aulas sobre sustentabilidade e depois dar uma destinação adequada.

A Ilha de Porto Belo, que fica no litoral centro-norte de Santa Catarina, 65 km ao norte de Florianópolis, no município de Porto Belo, é hoje um local de ecoturismo. Em dezembro de 2017, recebeu 18.396 visitantes. Em janeiro deste ano, foram 33.190 e, até a última quinta (15), 15.259 pessoas haviam passado por lá em fevereiro.

publicidade

Seu nome oficial é Ilha João Cunha, e ela esteve numa rota de pesca de baleias até o início dos anos 1990. É considerada reduto de tartarugas-verde, que nascem nas ilhas oceânicas e migram para a região Sul do Brasil para viver até os dois anos de idade, alimentando-se de algas.

Desde os anos 1950, a ex-João Cunha e atual Porto Belo não tem moradores. O projeto turístico começou no fim dos anos 1990.

Tem três zonas de alimentação, com bares e restaurante, uma área para esportes e caminhadas. Não tem hospedagem e recebe turistas para visitas de um dia.

publicidade

O primeiro barco chega as 9h e o último sai as 18h. A travessia parte do trapiche municipal, no centro do município de Porto Belo, e é feita por barcos de associações locais.

Alexandre Stodieck é neto do casal que adquiriu o termo de concessão da ilha, em 1953. Desde que a terceira geração passou a cuidar do local, a família decidiu criar um polo que não fosse apenas de entretenimento.

Além de opções de lazer, a Ilha funciona como laboratório do curso de Turismo e Hotelaria da Universidade Vale do Itajaí Univali, desde 1996. Estagiários da escola atuam na recepção de turistas, orientações e também nas campanhas e coletas.

publicidade

Stodieck conta que as restrições aos poluentes sempre estiveram na pauta, mas a visita do oceanógrafo

Charles Moore, em 2015, deu um caráter de urgência à redução de resíduos plásticos na ilha.

Gostou da matéria? Compartilhe!

Compartilhar no Facebook Compartilhar no Twitter Compartilhar no WhatsApp Compartilhar no Email

Últimas em Geral

publicidade

Mais lidas no TNOnline

publicidade

Últimas do TNOnline