Um funcionário da Organização dos Estados Americanos (OEA) afirmou nesta quinta-feira (23) que a comunidade internacional deve buscar uma fórmula mais criativa e real para tornar eficaz o envio de ajuda ao Haiti, e não gastar tanto em consultorias.
John Biehl representou o secretário-geral da OEA, José Miguel Insulza, na reunião do Conselho do Instituto Infantil Interamericano.
- É preciso encontrar uma fórmula muitíssimo mais criativa, incisiva e real de como entregar ajuda e de como torná-la mais eficaz para que o Haiti encontre um caminho para sair de uma pobreza, que já é permanente.
Biehl disse que há uma espécie de crise na comunidade internacional, apesar do interesse e boas intenções de muitas organizações internacionais.
- Não é possível que, em algumas ocasiões, percentuais tão importantes de ajuda fiquem no meio do caminho entre consultorias que não são utilizadas, que já foram feitas, que são repetitivas ou que não vão ao centro do problema.
Em janeiro, um terremoto destruiu milhares de casas e deixou 230 mil mortos. Desde então, 125 mil famílias haitianas vivem nas ruas e praças de Porto Príncipe.
Os países doadores se comprometeram a entregar R$ 9,4 bilhões (US$ 5,5 bilhões) em ajuda ao Haiti em 2010 e 2011, além de cerca do dobro disso em dez anos.
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