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Paquistanesa é condenada a 86 anos de prisão nos EUA

Uma cientista paquistanesa, Aafia Siddiqui, de 38 anos, foi sentenciada hoje a 86 anos de prisão nos Estados Unidos por um tribunal, em Manhattan. Siddiqui foi considerada culpada de tentar matar autoridades norte-americanas em 2008, no Afeganistão. Pr

Da Redação

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 A condenação gerou protesto no Paquistão
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A condenação gerou protesto no Paquistão
Escrito por Da Redação
Publicado em 24.09.2010, 08:33:00 Editado em 27.04.2020, 20:57:03
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Uma cientista paquistanesa, Aafia Siddiqui, de 38 anos, foi sentenciada hoje a 86 anos de prisão nos Estados Unidos por um tribunal, em Manhattan. Siddiqui foi considerada culpada de tentar matar autoridades norte-americanas em 2008, no Afeganistão. Presa em julho daquele ano no país, ela foi levada aos EUA, onde foi julgada e condenada em fevereiro deste ano.

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A condenação de Siddiqui provocou vários protestos no Paquistão, bem como a sentença - ocorreram hoje manifestações pela libertação da cientista em Islamabad e em Karachi. Após sua detenção no Afeganistão, Siddiqui sacou uma arma escondida na roupa e atirou contra soldados norte-americanos que a interrogavam, gritando: "Morte aos americanos". Nenhum soldado foi morto ou ferido e ela recebeu um tiro. Recuperada, foi levada aos EUA para julgamento. Embora Siddiqui não tenha sido condenada por terrorismo, o governo norte-americano alegou que ela é 'perigosa'.

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Os procuradores norte-americanos dizem que Siddiqui é uma radical extremista que merecia a prisão perpétua. A defesa da paquistanesa pediu uma sentença de 12 anos de prisão, alegando que sua cliente sofre de problemas mentais. Treinada no Instituto de Tecnologia de Massachusetts e na Universidade Brandeis, nos EUA, no começo da década de 1990, Siddiqui voltou ao Paquistão em 2003, após ter se casado com um membro da Al-Qaeda que tinha parentesco com Khalid Sheikh Mohammed, o mentor confessor dos ataques terroristas de 11 de setembro de 2001.

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