Na Moldávia, pesquisas mostram maioria a favor da proposta da aliança pró-Europa para abandonar o sistema atual, segundo o qual o Parlamento elege o presidente com três quintos da maioria. O referendo é elaborado para livrar a ex-república soviética de um impasse político. O Parlamento falhou duas vezes em eleger um novo presidente. Os eleitores são questionados se concordam que a Constituição deveria ser alterada para permitir o voto popular.
Até o meio-dia local (10h GMT), 11% da população havia votado. As urnas fecham às 21h (19h GMT). O governo colocou centros de votação na Itália, Grécia, Portugal e Rússia. Para que o referendo seja validado, pelo menos um terço dos 2,66 milhões de votantes precisa ir às urnas.
O Partido Comunista, que governou a ex-república soviética por oito anos até 2009, apelou para que a população boicote o referendo, que classificou como "não democrático". Os comunistas querem manutenção do atual sistema, segundo o qual o candidato precisa de 61 votos entre os 101 membros do Parlamento para vencer. A aliança pró-Europa tem 53 cadeiras no Parlamento, o que não é suficiente para eleger um presidente, e o restante é do Partido Comunista. As informações são da Associated Press.
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