SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O presidente da Rússia, Vladimir Putin, voltou a negar nesta sexta (2) acusações de que seu governo interferiu nas eleições americanas de 2016 e responsabilizou o Partido Democrata pela derrota.
O líder russo afirmou que as acusações contra o Kremlin não apresentam "nada concreto, só presunções", e que não há "digitais russas" nos supostos ciberataques usados para influenciar as eleições.
Putin também chamou a atenção dada pela mídia americana à possibilidade de integrantes do governo Donald Trump terem se reunido com membros do governo russo (inclusive o genro-assessor do presidente, Jared Kushner, que segundo reportagens de jornais americanos tentou criar um canal secreto com Moscou) de "histeria".
"Será que precisamos dar um remedinho para vocês [jornalistas] pararem com isso? Sério, deem um remédio a eles", exclamou para a plateia do fórum de negócios de São Petersburgo ao ser indagado sobre o tema pela moderadora do evento, a jornalista americana Megyn Kelly,.
Putin também sugeriu que espiões americanos podem ter forjado as provas dos ciberataques.
Para Putin, as acusações contra a Rússia equivalem a uma "fofoca danosa" gerada pelos democratas, insatisfeitos com a derrota.
Os serviços de inteligência dos EUA acusam o governo russo de ter ordenado ciberataques contra alvos do Partido Democrata durante a campanha para beneficiar a candidatura de Trump.
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