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Paraná conquista menor índice de mortalidade infantil 

O Paraná registra atualmente o menor índice de mortalidade infantil da história da saúde pública do Estado. O índice é de 10,49 mortes de bebês a cada mil nascidos vivos, na média do Estado. As regionais da Secretaria Estadual de Saúde de Paranavaí, Franc

Da Redação

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O Paraná registra atualmente o menor índice de mortalidade infantil da história da saúde pública do Estado. Foto: Divulgação
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O Paraná registra atualmente o menor índice de mortalidade infantil da história da saúde pública do Estado. Foto: Divulgação
Escrito por Da Redação
Publicado em 05.05.2017, 08:40:00 Editado em 05.05.2017, 21:12:30
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O Paraná registra atualmente o menor índice de mortalidade infantil da história da saúde pública do Estado. O índice é de 10,49 mortes de bebês a cada mil nascidos vivos, na média do Estado. As regionais da Secretaria Estadual de Saúde de Paranavaí, Francisco Beltrão, Cianorte, Toledo, União da Vitória, Telêmaco Borba e Maringá já apresentam índice de um dígito (menor que 10). Nos últimos anos, o Estado reduziu a mortalidade infantil em 14% e a mortalidade materna caiu em 29% – comparado aos índices de 2010. 

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Os números foram apresentados ontem, durante o 6º Encontro da Rede Mãe Paranaense, que acontece em Curitiba. Mais de 1,6 mil pessoas participam do evento, entre gestores, médicos, enfermeiros e outros profissionais ligados à atenção materno-infantil, dos 399 municípios paranaenses.

“Os resultados fazem do Mãe Paranaense uma referência. Preservamos mais de 800 vidas com a implantação desse programa”, afirmou o governador Beto Richa. “A meta é que o índice médio do Estado chegue a um dígito”, disse Richa. O governador definiu como históricos os investimentos feitos na área da saúde do Paraná nos últimos anos, o que, afirmou, resulta em bons resultados de programas como o Mãe Paranaense. “Nos dez anos que antecederam a nossa gestão foram investidos cerca de R$ 6,7 bilhões em saúde. Em pouco mais de seis anos, já investimos R$ 15 bilhões na área”, afirmou. 

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“Além dos investimentos vultosos, um grande planejamento, ações e programas qualificados e uma equipe competente garantem a melhoria dos índices”, ressaltou. Desenvolvido pela Secretaria de Estado da Saúde, o programa Mãe Paranaense recebeu, em seis anos, investimento de mais de R$ 630 milhões. Hoje 160 maternidades e hospitais integram a Rede, sendo que 30 deles são referências em gestação de alto risco. Foram implantados 18 Centros Mãe Paranaense. Nas regiões onde não há Centro, as gestantes e bebês são atendidos em ambulatório hospitalar. “Portanto, todas as 22 regionais de saúde dispõem de atendimento especializado”, disse o secretário da Saúde, Michele Caputo Neto. “Graças a um trabalho contínuo, que envolve capacitação, estruturação, apoio aos hospitais e maternidades, atingimos a menor taxa de mortalidade infantil da história do Paraná”, afirmou.As ações salvaram 800 vidas. A projeção é de que 634 bebês e 182 gestantes poderiam ter morrido, caso o Estado mantivesse os índices de mortalidade de 2010. O secretário destacou a importância da qualificação contínua dos profissionais envolvidos no programa.

Região
Na área da 16ª Regional de Saúde (RS), de Apucarana, que abrange dezessete municípios os houve uma queda de 2,82 no índice de mortalidade infantil entre 2015 e 2016. O índice passou de 13,96 para cada mil nascidos vivos para 11,14, um recuo na ordem de 20%. Depois de dois anos, o coeficiente aponta uma redução em casos de mortes de crianças com até um ano de idade.

Investimento em hospitaisPara fortalecer ainda mais a atenção materno-infantil no Paraná, o Governo do Estado continua qualificando os serviços que fazem parte da Rede Mãe Paranaense. Neste ano, serão entregues 10 cardiotacógrafos – utilizados para monitorar os batimentos cardíacos do bebê intra-útero (essencial para auxiliar no momento pré parto) e 15 camas PPP (pré-parto, parto e pós-parto).

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Para o gerente de Relações Institucionais do Hospital Evangélico de Londrina, Reilly Lopes, a parceria do Estado com os hospitais de referência é essencial para a manutenção do serviço. “O subsídio financeiro e a entrega de equipamentos são fundamentais para dar continuidade ao atendimento das gestantes de risco”, contou. O Evangélico é referência de atendimento na região Norte, com foco em 21 municípios. 

“Se as gestantes não tiverem uma estrutura pronta para recebê-las, a chance de mortalidade é muito maior. Graças ao incentivo do governo conseguimos manter nosso hospital em perfeitas condições e o serviço funciona de forma plena”, salientou.Receberão cardiotacógrafos a Santa Casa de Campo Mourão, Secretaria Municipal da Saúde de Imbituva, Hospital São Lucas de Pato Branco, Hospital São Paulo de Cianorte, Centro Mãe Paranaense de Campo Mourão, Santa Casa de Ibiporã, Hospital Municipal de Rolândia, Hospital do Trabalhador – Curitiba e Centro Mãe Paranaense de Apucarana.

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