O anel superior do estádio da Fonte Nova foi implodido neste domingo, em Salvador, por mais de 700 kg de explosivos, para dar lugar a uma nova arena que será utilizada na Copa do Mundo de 2014. O evento estava marcado para as 10 horas, mas a demora na evacuação completa dos moradores atrasou a medida em 27 minutos.
O novo estádio custará R$ 591 milhões e terá capacidade para 50.433 pessoas. As obras devem ser concluídas até dezembro de 2012, a tempo de receber jogos da Copa das Confederações, em 2013.
A implosão durou 17 segundos e foi transmitida ao vivo por uma série de emissoras de televisão. O custo total da demolição é estimado em R$ 29 milhões.
O anel inferior da estrutura já havia sido demolido mecanicamente. O estádio está interditado desde novembro de 2007, quando parte do anel superior desabou, matando sete torcedores.
No dia da implosão, 2.467 moradores e comerciantes tiveram de sair de 962 imóveis localizados no entorno do estádio, por até cinco horas.
Por causa da poeira, a cartilha distribuída aos moradores recomenda que eles fechassem as janelas e portas e tirassem as roupas do varal.
O novo estádio será construído numa PPP (Parceria Público-Privada) sob a responsabilidade de um consórcio formado pelas construtoras baianas Odebrecht e OAS.
Para a implosão, foram contratadas duas empresas, entre elas a brasileira Arcoenge Engenharia, que realizou a implosão da penitenciária do Carandiru, em São Paulo.
Com a demolição total do estádio, serão gerados 29 mil metros cúbicos de entulho. O material será totalmente reciclado e parte dele será usada na construção da arena.
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