O Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) registrou umidade relativa do ar abaixo de 20% em ao menos 136 cidades na tarde desta sexta-feira (27), situação considerada como de alerta pela OMS (Organização Mundial da Saúde). O número representa perto de 30% dos 462 das chamadas estações automáticas, que atualizam os dados em tempo real no site do Inmet.
A reportagem do R7 fez o levantamento no site do Inmet entre as 16h e as 16h30 desta sexta-feira. O Inmet é o órgão oficial de medição meteorológica do governo federal.
Os 136 observatórios estão no Distrito Federal e em 11 Estados: Bahia, Goiás, Mato Grosso do Sul, Piauí, São Paulo, Mato Grosso, Paraná, Rio de Janeiro, Tocantins, Piauí e Minas Gerais. Este último teve a maior quantidade de cidades em alerta, 24.
O menor valor registrado foi de 10% em três cidades: Coxim (MS), Aragarças (GO) e Água Boa (MT). O número está no limite do que se espera no clima do deserto do Saara, cuja umidade relativa do ar varia entre 10% e 15%.
Nas capitais a situação mais crítica estava em Campo Grande, que registrou 11%. Além da capital sul-mato-grossense, Belo Horizonte, Palmas,Cuiabá, Goiânia e São Paulo ficaram em alerta.
Recorde
A umidade relativa do ar em São Paulo chegou a 12%, às 15h desta sexta-feira (27), no Mirante de Santana, na zona norte da capital, de acordo com o CGE (Centro de Gerenciamento de Emergências). Com isso, a cidade atingiu o nível mais baixo de umidade do ano. O menor índice de umidade havia sido registrado na quarta-feira (25), com 13%.
O tempo seco aumenta as chances de desidratação, transmissão de doenças respiratórias, ocorrências de dores de cabeça e irritação em olhos, garganta, pele e nariz. A OMS também orienta à população evitar aglomerações em lugares fechados e a prática de exercícios físicos no estado de alerta (umidade entre 12% e 20%).
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