MARTHA ALVES E RODRIGO RUSSO
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Balanço da gestão João Doria (PSDB) no primeiro dia com limites de velocidades mais altos nas marginais Tietê e Pinheiros diz que a quantidade de acidentes nessas vias não ficou acima do padrão.
Até as 19h30 desta quarta (25), feriado na cidade de São Paulo, haviam sido registradas cinco ocorrências, nenhuma com vítimas fatais. A média para um dia inteiro nas marginais é pouco superior a seis, segundo a prefeitura. A primeira colisão ocorreu na marginal Pinheiros, próximo à ponte Cidade Jardim, por volta da 1h45 desta quarta.
Com pouco menos de duas horas de novos limites de velocidade em vigor, o motorista de um Corsa Classic perdeu o controle em um trecho na pista expressa da marginal Pinheiros e bateu o carro contra a mureta de proteção. Não houve registro de feridos. A nova velocidade máxima no local é de 90 km/h -contra 70 km/h anteriormente.
Segundo informações da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), o carro havia passado antes da batida por dois radares com velocidades de 74 km/h e 89 km/h -acima dos limites implementados na gestão Haddad (PT), mas abaixo das novas velocidades definidas por Doria.
Agentes da companhia que estavam presentes naquele momento viram o motorista abandonar o veículo e disseram que o condutor apresentava sinais de embriaguez.
FLORES
As máximas nas marginais subiram de 70 km/h para 90 km/h (pista expressa), de 60 km/h para 70 km/h (central), e 50 km/h para 60 km/h (local). A exceção é a faixa mais à direita da pista local, que segue com limite de 50 km/h. A decisão do tucano sofreu críticas de entidades e especialistas em transporte.
Em evento do Marginal Segura, projeto que prevê melhorias nessas vias, Doria foi interpelado por ativistas contrários ao aumento das velocidades. Uma mulher entregou ao prefeito um buquê de flores, dizendo ser homenagem "aos mortos que virão".
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