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Tiroteio mata 1 pessoa, fere 3 e espalha pânico no Rio

O confronto entre a Polícia Militar e traficantes nesta manhã em São Conrado, um dos bairros com IPTU mais caro do Rio de Janeiro, deixou o saldo de uma pessoa morta e três policiais feridos, além de levar pânico ao moradores locais. Adriana Medeiros,

Da Redação

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Pelo menos 400 pessoas estavam hospedadas no Intercontinental
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Pelo menos 400 pessoas estavam hospedadas no Intercontinental
Escrito por Da Redação
Publicado em 21.08.2010, 13:43:00 Editado em 27.04.2020, 20:58:17
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O confronto entre a Polícia Militar e traficantes nesta manhã em São Conrado, um dos bairros com IPTU mais caro do Rio de Janeiro, deixou o saldo de uma pessoa morta e três policiais feridos, além de levar pânico ao moradores locais. Adriana Medeiros, que segundo a polícia fazia parte do grupo de bandidos, morreu em frente a um prédio de classe média alta, quando tentava fugir. Dez bandidos foram presos.

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O coronel Henrique Lima Castro, chefe da assessoria de imprensa da PM, disse que junto com os presos foram apreendidos cinco pistolas, oito fuzis, granadas e farta munição. Entre os 35 reféns, havia hóspedes e funcionários. Pelo menos 400 pessoas estavam hospedadas no Intercontinental, que abrigava também um congresso de Odontologia.

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O confronto começou por volta da 8 horas. Segundo a polícia, um "bonde" de traficantes da Rocinha, que fica no bairro, estava voltando para a favela depois de terem passado a noite no Vidigal, morro próximo, dominado pela mesma facção criminosa. Na Avenida Niemeyer, que liga Leblon a São Conrado, o grupo encontrou com policiais do 23º BPM (Leblon). Começou então o tiroteio, que durou em torno de 40 minutos. Na fuga, 10 bandidos armados com fuzis invadiram o Hotel Intercontinental, em frente à praia, e fizeram 35 reféns na cozinha.

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Foram quase duas horas de negociação com policiais do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope). A mãe de um dos bandidos, morador da Rocinha, chegou a ser chamada para convencer o filho a se entregar. "Eu pedi, mas ele não quis me ouvir", disse Dinalva, chorando muito na porta do hotel. Mesmo assim, minutos depois, o grupo libertou os reféns e se entregou à policia. Além do Bope, policiais de outros dois batalhões cercaram a área. Até o "caveirão", o carro blindado da polícia, foi chamado para ajudar na operação.

Pânico

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O relato dos moradores revela um cenário de terror. Motoristas que estavam dentro do túnel Zuzu Angel, que liga São Conrado à Gávea, chegaram a voltar de marcha a ré. O trânsito acabou sendo fechado pelos funcionários da Companhia de Engenharia de Tráfego durante mais de uma hora. Bandidos invadiram condomínios de classe alta tentando fugir da polícia. Outros entravam em ônibus que passavam pelo lugar.

No meio do tiroteio, moradores se jogavam no chão para tentar se proteger. Lojas foram atingidas pelos tiros. O Shopping Fashion Mall, famoso por suas lojas de grifes sofisticadas, não abriu.

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