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Orquestra Sinfônica do Paraná homenageia Academia Paranaense de Letras

A Orquestra Sinfônica do Paraná (OSP) fará dois concertos em comemoração aos 80 anos da Academia Paranaense de Letras. As apresentações serão no Guairinha no próximo sábado (24), às 20h30, e domingo (25), às 18 horas, com regência do maestro convidado Ben

Da Redação

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 Orquestra Sinfônica do Paraná (OSP) fará dois concertos em comemoração aos 80 anos. Foto: Divulgação
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Orquestra Sinfônica do Paraná (OSP) fará dois concertos em comemoração aos 80 anos. Foto: Divulgação
Escrito por Da Redação
Publicado em 21.09.2016, 10:47:00 Editado em 21.09.2016, 10:57:10
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A Orquestra Sinfônica do Paraná (OSP) fará dois concertos em comemoração aos 80 anos da Academia Paranaense de Letras. As apresentações serão no Guairinha no próximo sábado (24), às 20h30, e domingo (25), às 18 horas, com regência do maestro convidado Benoît Fromanger e as participações dos solistas Paulo Torres (violino) e Marcelo Lemos da Silva (viola).

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Fromanger regeu a apresentação da OSP no último domingo (18), que lotou o Guairão, e será responsável pela condução dos concertos que incluem no programa três obras de Mozart: a abertura da ópera Don Giovanni, a Sinfonia concertante em mi bemol maior para violino, viola e orquestra, K. 364 e a Sinfonia n° 41, Júpiter, em dó maior. O concerto encerra as atividades do Mês da Literatura, promovido pela Secretaria de Cultura do Paraná, iniciado em agosto, e comemora os 80 anos da Academia, criada em setembro de 1936.

PROGRAMA
Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791) é o maior prodígio da história da música e ganhou destaque ainda criança, aos cinco anos de idade. A genialidade precoce de Mozart resultou na enorme gama de obras que até hoje, 225 anos depois da sua morte, são as mais tocadas e conhecidas em todo o mundo. A abertura de Don Giovanni foi composta na noite anterior da estreia da ópera, em 29 de outubro de 1787, em Praga (República Tcheca). 

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Após o ensaio geral, Mozart percebeu que a abertura ainda precisava ser escrita. Então, o compositor pediu que Constanze, sua esposa, contasse histórias para mantê-lo acordado e para que pudesse terminar o trabalho. É considerada obra-prima do compositor. Esta abertura remete à cena da chegada do comendador Don Pedro, comandante de Sevilha e pai de Dona Anna, uma das vítimas de sedução de Don Giovanni.Mozart compôs a Sinfonia Concertante em 1779 quando teve contato com a Orquestra de Mannheim, uma das melhores orquestras de seu tempo, durante viagem pela Europa. 

Acredita-se que tal obra tenha sido destinada ao violinista Ignaz Fränzl, um dos músicos de orquestra. A Sinfonia n° 41 é o último trabalho de um conjunto de três sinfonias que Mozart compôs durante o verão de 1788. Quanto ao subtítulo Júpiter, o mesmo não foi dado por Mozart, porém, talvez o apelido tenha sido atribuído pelo empresário Johann Peter Salomon, em Londres. Esta sinfonia abriu as portas para o romantismo musical.

O MAESTRO
Benoît Fromanger é maestro titular da Orquestra Sinfônica de Bucareste (Romênia) e reconhecido internacionalmente como um maestro de alto nível. Vencedor do prêmio do conservatório de Paris, Benoît Fromanger começou a carreira musical como solista principal da Paris National Opera Orchestra. Dez anos depois ele se mudou para Munique, onde se tornou o solista principal da Symphonic Orchester des Bayerisher Runfunks. Recentemente gravou a cantatas do compositor Thierry Machuel, na première mundial da gravação de Mel Bonist (1858 -1937), e passou a colaborar com a Sinfônica de Bucareste e com a companhia de CD's Le Chant de Linos.

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SOLISTAS
Paulo Torres é violinista, maestro e professor. Ele é spalla da Orquestra Sinfônica do Estado do Paraná desde a fundação, em 1985, e ocupa o cargo de maestro adjunto da OSP desde 2004. Membro do Centro de Letras do Paraná, membro da Academia Paranaense de Letras, na qual ocupa a cadeira de Nº 16. Torres desempenha atualmente as funções de diretor musical e artístico da Sociedade Orquestra de Câmara Brasileira. 

Ocupa ainda os cargos de professor titular de violino da Escola de Música e Belas Artes do Paraná.Marcelo Lemos da Silva é bacharel em viola pela Escola de Música e Belas Artes do Paraná. Atualmente, é chefe de naipe (viola principal) da Orquestra Sinfônica do Paraná e da Orquestra Sinfonia Brasil. Foi também chefe de naipe da Orquestra de Câmara da PUC/ PR e Orquestra de Câmara de Blumenau (SC). Silva foi concertino da Amazonas Filarmônica durante o Festival de Ópera de Manaus. Também foi professor substituto da graduação em viola da Udesc.

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