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PT se aproximou de bolivarianos para se dizer de esquerda, diz Serra

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O ministro das Relações Exteriores, José Serra (PSDB), afirmou nesta segunda-feira (6) que o governo da presidente afastada Dilma Rousseff se aproximou dos países bolivarianos "para dizer que são de esquerda". Na programa "Ro

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 06.06.2016, 23:39:15 Editado em 06.06.2016, 23:40:05
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O ministro das Relações Exteriores, José Serra (PSDB), afirmou nesta segunda-feira (6) que o governo da presidente afastada Dilma Rousseff se aproximou dos países bolivarianos "para dizer que são de esquerda".

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Na programa "Roda Viva", da TV Cultura, Serra acusou os governos petistas de "ideologizarem a política externa" para tentarem manter o apoio da base, apesar de medidas contrárias aos princípios do partido.

"Para satisfazer o 'se dizer de esquerda', eles no exterior se aliaram com essas forças bolivarianas para ter uma cara para dizer que são de esquerda. Parte do vigor do regime venezuelano foi o PT que deu".

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Além da relação com Caracas, ele citou como exemplo desta acusação a citação de iniciativas de regulação da mídia em documentos do partido. "Todo o documento do PT aparece isso e ele se sente de esquerda", ironizou.

Sobre a campanha de Dilma e de seus aliados contra o impeachment, ao qual chamam de golpe, o tucano afirmou que o Itamaraty "não ficará um debate interminável" com quem questiona o processo que afastou a petista.

"Tem muita gente fora do Brasil que ficou sem informação, sem entender. É interessante ver os ministros estrangeiros, o pessoal curioso, mas para eles está ficando muito mais claro o que aconteceu", disse.

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"Não vale a pena escalar [as disputas com estes países]. É melhor que os fatos sejam mostrados e que seja melhor construir uma política externa mais consistente e independente".

Ele considerou "sem significado nenhum" o manifesto de um grupo de deputados do Parlamento Europeu pedindo que fossem suspendidas as negociações de um acordo entre Mercosul e União Europeia devido ao impeachment.

Serra criticou ainda o ex-chanceler Celso Amorim e o ex-assessor internacional da Presidência Marco Aurélio Garcia, que consideraram a nova política externa do Itamaraty "de direita".

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EMBAIXADAS

Sobre o fechamento das embaixadas no Caribe e na África, ele voltou a afirmar que não há nenhuma decisão fechada. Embora tenha criticado o excesso de embaixadas caribenhas, defendeu o estreitamento das relações com a África.

Questionado a respeito da situação na Venezuela, ele disse que é necessário pressionar o governo de Nicolás Maduro "com a opinião pública mundial e no processo de negociação da Unasul" pela liberação dos opositores presos.

Ele, no entanto, se negou a opinar sobre a retirada do governo venezuelano. "Não vou dar uma opinião como ministro das Relações Exteriores".

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