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Bomba em bagageiro pode ter provocado queda de avião

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Os serviços de segurança do Reino Unido que investigam a queda do Airbus A321 da companhia russa Metrojet no Egito acreditam que uma bomba foi posta no bagageiro logo antes da decolagem, apurou a rede britânica BBC. Com base e

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Bomba em bagageiro pode ter provocado queda de avião - Foto: www1.folha.uol.com.br
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Bomba em bagageiro pode ter provocado queda de avião - Foto: www1.folha.uol.com.br
Escrito por Da Redação
Publicado em 06.11.2015, 10:33:00 Editado em 27.04.2020, 19:55:17
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Os serviços de segurança do Reino Unido que investigam a queda do Airbus A321 da companhia russa Metrojet no Egito acreditam que uma bomba foi posta no bagageiro logo antes da decolagem, apurou a rede britânica BBC.

Com base em mensagens interceptadas que foram trocadas por extremistas na península do Sinai, os investigadores britânicos suspeitam que alguém com acesso ao bagageiro da aeronave tenha colocado o explosivo dentro de uma mala ou sobre ela.

Declarações de autoridades britânicas e americanas ao longo da semana reforçaram a hipótese de que haveria uma bomba a bordo do avião. Nesta quinta-feira (5), o presidente dos EUA, Barack Obama, disse que "leva essa hipótese muito a sério".

A Rússia e o Egito, que participam da equipe de investigação do incidente, pediram que "especulações" fossem evitadas até a conclusão da investigação oficial.

VOOS BRITÂNICOS
O Reino Unido, que havia decidido na quarta suspender todos seus voos comerciais na região do incidente, se preparava nesta sexta-feira (6) para remover cerca de 4.000 turistas britânicos do Sinai pelo aeroporto de Sharm el-Sheikh. Por razões de segurança, os passageiros foram autorizados a viajar apenas com bagagens de mão.

Entretanto, o governo egípcio cancelou voos de companhias aéreas britânicas que partiriam da região para evitar o caos aéreo, impedindo a retirada dos turistas. Apenas um número limitado de voos deve ser autorizado a decolar nesta sexta.

A situação foi descrita em comunicado da companhia aérea Easyjet como "fluida", enquanto milhares de britânicos que haviam sido instruídos a deixar o Sinai aguardam para partir de Sharm el-Sheikh. Autoridades do Egito e do Reino Unido tentam resolver a situação, disse a empresa.

TERRORISMO
As investigações sobre a queda do Airbus A321 no Sinai alimentam divergências entre potências mundiais com relação à situação política no Oriente Médio, em especial no que se refere à guerra civil na Síria.

O grupo radical Província do Sinai, leal ao EI, afirmou em comunicado no dia do incidente que teria abatido a aeronave "em resposta aos ataques aéreos russos que mataram centenas de muçulmanos nas terras sírias".

Em recente entrevista à rede britânica BBC, o presidente egípcio, Abdel Fattah al-Sisi, classificou de "propaganda" as alegações de que forças do EI teriam derrubado a aeronave.

A Rússia iniciou no fim de setembro uma campanha de ataques aéreos contra posições de extremistas na Síria a pedido do ditador Bashar-al-Assad.

Caso se confirme que radicais abateram o avião da Metrojet, o incidente no Sinai representaria a principal retaliação à Rússia desde o início dos bombardeios contra o EI na Síria.

Diante de interesses políticos e militares da Rússia e dos EUA no conflito sírio, esclarecer o que ocorreu na península do Sinai pode levar muito tempo, avaliam analistas.

O Airbus da Metrojet fazia a rota Sharm el-Sheikh (Egito)-São Petesburgo (Rússia) no sábado (31) e caiu 23 minutos após decolar. A maioria dos 224 mortos na tragédia é de turistas russos que voltavam de férias no Egito.

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