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Governo do Paraná discute melhorias para comunidades faxinalenses

O secretário estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Ricardo Soavinski, participou neste final de semana, em Guarapuava, da comemoração dos 10 anos de criação da Articulação Puxirão dos Povos Faxinalenses e também do VI Encontro Estadual dos Faxina

Da Redação

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Governo do Paraná discute melhorias para comunidades faxinalenses - Foto: Arnaldo Alves / ANPr.
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Governo do Paraná discute melhorias para comunidades faxinalenses - Foto: Arnaldo Alves / ANPr.
Escrito por Da Redação
Publicado em 24.08.2015, 10:06:00 Editado em 27.04.2020, 19:57:12
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O secretário estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Ricardo Soavinski, participou neste final de semana, em Guarapuava, da comemoração dos 10 anos de criação da Articulação Puxirão dos Povos Faxinalenses e também do VI Encontro Estadual dos Faxinalenses. No encontro, Soavinski ouviu as reivindicações das comunidades e assumiu compromisso de discutir também com outras áreas do Governo propostas de melhorias para as comunidades faxinalenses.

Os faxinais são comunidades tradicionais rurais, que têm um modo de vida relacionado à floresta com araucária, nas regiões Centro-Sul e Sul do Paraná. Em Faxinais as famílias praticam extrativismo de mínimo impacto ambiental, como extração de erva-mate, e também fazem o uso comum da terra para criação de animais soltos.O encontro reuniu cerca de 100 lideranças faxinalenses das regiões Centro-Sul e Sul do estado e foi realizado com apoio do Instituto Ambiental do Paraná (IAP), instituição vinculada à Sema.

“Fiz questão de vir aqui ouvir as necessidades e estabelecer uma agenda de trabalho conjunta para dar o máximo de garantia a esse modelo de comunidade tradicional, que tem o meio de vida totalmente associado à conservação da natureza e é um patrimônio cultural do Estado do Paraná. Certamente esse é o primeiro de muitos encontros que teremos pela frente”, destacou Soavinski.“Em 10 anos de Articulação Puxirão Faxinalense, é a primeira vez que temos a participação de uma autoridade, nunca tivemos a presença de um secretário estadual de Meio Ambiente. Estamos muitos satisfeitos com esse reconhecimento do Governo do Estado", disse o coordenador da APF, Hamilton José da Silva.Entre as principais reivindicações dos faxinalenses está a aplicação de recursos do ICMS Ecológico para melhoria dos faxinais.

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O secretário do Meio Ambiênte e Recursos Hídricos, 
Ricardo Soavinski, esteve reunido com Faxinalenses 
de Guarapuava e região. Foto: Arnaldo Alves / ANPr.

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Atualmente, 28 Faxinais estão dentro de Áreas Especiais de Uso Regulamentado (Aresur), preservando 16 mil hectares de floresta nativa que beneficiam alguns municípios com ICMS Ecológico. "Ajudamos a melhorar o ar que as pessoas respiram, a preservar água, mas precisamos também ter algum retorno mais direto em melhorias paras nossas comunidades faxinalenses", disse Asir Tulio, morador do Faxinal Marmeleiro, em Rebouças. No Paraná existem outros territórios de faxinais que não estão cadastrados como Aresur, pois a demanda pela inclusão deve ser expontânea das próprias comunidades.

A estimativa é que existam mais de 100 faxinais no estado.Outro item solicitado no encontro é a transformação desses faxinais que estão nessas áreas de interesse como uma categoria de Unidade de Conservação reconhecida pelo Sistema Nacional de Unidades de Conservação. O Cadastro Ambiental Rural (CAR) também foi tema da conversa. "Esse assunto vem sendo tratado pelos técnicos do IAP com muita competência, mas depende de um entendimento com o Ministério do Meio Ambiente, e vamos apoiar essa articulação", disse Soavinski.

MODO VIDA - Dentro dos faxinais existem algumas regras básicas: local para criação de animais, que é espaço comunitário, onde circulam livremente porcos, galinhas e gado; a plantação, fora do criadouro, onde cada família planta sua lavoura com o trabalho individual. Quando existe necessidade, são organizados mutirões de ajuda e troca de produtos.Em torno da área compartilhada, cada família dispõe de um pedaço de terra particular, onde cultivam milho, feijão e outras culturas para consumo próprio ou para comercialização na região. De maneira geral, a renda da comunidade vem da venda da carne e de derivados, da extração de erva-mate e dos excedentes agrícolas.

Fonte: Agência Estadual de Notícias

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