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​China confirma 396 mortes em naufrágio de cruzeiro

As autoridades chinesas reconheceram neste sábado (6) que não existem mais esperança de encontrar sobreviventes do naufrágio de um cruzeiro na segunda-feira passada no rio Yangtsé, que deixou 396 mortos, segundo o balanço mais recente. O naufrágio do nav

Da Redação

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Resgatistas entram no 'Estrela do Oriente' neste sábado (6) (Foto: Reuters)
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Resgatistas entram no 'Estrela do Oriente' neste sábado (6) (Foto: Reuters)
Escrito por Da Redação
Publicado em 06.06.2015, 09:09:00 Editado em 27.04.2020, 19:59:25
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As autoridades chinesas reconheceram neste sábado (6) que não existem mais esperança de encontrar sobreviventes do naufrágio de um cruzeiro na segunda-feira passada no rio Yangtsé, que deixou 396 mortos, segundo o balanço mais recente. O naufrágio do navio "Dongfangzhixing" ("Estrela do Oriente") pode se tornar o mais grave na China em 70 anos. Apenas 14 sobreviventes foram resgatados entre as 456 pessoas que estavam a bordo do cruzeiro. Nuitos passageiros eram aposentados.

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A agência de notícias estatal Xinhua anunciou o balanço de mortes confirmadas até o momento, 396, número que pode aumentar nas próximas horas, à medida que as equipes de emergência recuperam os corpos.

Mais de 3.400 soldados e 1.700 policiais participam das operações de resgate, com o apoio de 149 barcos. Na sexta-feira, as equipes conseguiram ajustar o navio com a ajuda de dois guindastes, mas o "Estrela do Oriente", com 76 metros de comprimento e 2.200 toneladas, permanece parcialmente submerso. O presidente do país, Xi Jinping, convocou na quinta-feira uma reunião extraordinária da comissão permanente do Comitê Político do Partido Comunista Chinês, durante a qual prometeu "acabar com todas as dúvidas" sobre a catástrofe.

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Ao mesmo tempo, mais de 1.200 familiares de passageiros chegaram à pequena cidade de Jianli e expressaram revolta com a falta de informações. "Tudo o que apresentam são palavras cuidadosamente medidas, repletas de falsidades", disse um idoso, que invadiu uma entrevista coletiva e foi expulso pela polícia. No aplicativo de mensagens para celulares WeChat, uma petição circulava entre as famílias das vítimas, para exigir "desculpas formais" das autoridades, assim como uma investigação sobre a empresa que operava o navio e as agências de turismo envolvidos. A petição também solicita a "pena de morte" para o capitão do "Estrela do Oriente", que está entre os poucos sobreviventes e é acusado de ter abandonado o comando da embarcação em plena tempestade para escapar da tragédia.

O capitão, Zhang Shunwen, está sob custódia da polícia. Ele foi resgatado por uma patrulha duas horas depois do naufrágio, ao lado do engenheiro chefe do cruzeiro, segundo o jornal China Daily. "Como tantos navios pararam (por causa do mau tempo) e este continuava a viagem?", perguntou à agência de notícias France Presse Gao, que tinha uma irmã a bordo, antes de ser interrompido por um policial.

Wang Jianhua, vice-presidente da empresa que opera o navio, afirmou que "a embarcação tentou dar meia-volta, mas qualquer manobra é difícil em um tempo tão curto." O navio, que viajava entre as cidades de Nankin (leste) e Chongqing (centro), naufragou na passagem pelo distrito de Jianli, na província de Hubei. A embarcação virou em apenas dois minutos durante a passagem de um tornado, segundo o capitão e outro sobrevivente. O serviço de meteorologia chinês corroborou a explicação.

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