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Analistas e técnicos debatem melhoria da gestão financeira nas escolas

Coordenadores técnicos financeiros dos 32 Núcleos Regionais de Educação do Paraná participaram de uma reunião, nesta terça-feira (28), para debater e trocar experiências sobre a gestão dos recursos repassados às escolas estaduais pelo Programa Fundo Rotat

Da Redação

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Reunião com técnicos financeiros dos núcleos regionais da educacão sobre o fundo rotativo no auditório da SEED.28-04-15. Foto: Hedeson Alves
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Reunião com técnicos financeiros dos núcleos regionais da educacão sobre o fundo rotativo no auditório da SEED.28-04-15. Foto: Hedeson Alves
Escrito por Da Redação
Publicado em 29.04.2015, 15:01:00 Editado em 27.04.2020, 20:00:24
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Coordenadores técnicos financeiros dos 32 Núcleos Regionais de Educação do Paraná participaram de uma reunião, nesta terça-feira (28), para debater e trocar experiências sobre a gestão dos recursos repassados às escolas estaduais pelo Programa Fundo Rotativo e pelo governo federal. O encontro foi realizado pela Coordenadoria de Apoio Financeiro à Rede Escolar (CAF), no auditório da Secretaria Estadual da Educação do Paraná, em Curitiba.

Os técnicos financeiros dos Núcleos Regionais trabalham diretamente com os diretores das escolas, repassando informações sobre a gestão dos recursos e no acompanhamento e na análise preliminar das prestações de contas dos estabelecimentos de ensino. O chefe da Coordenadoria de Apoio Financeiro à Rede Escolar (CAF), Manoel José Vicente, explicou que essas reuniões presenciais são feitas a cada semestre para reforçar conceitos e orientações sobre a gestão financeira. “Quanto mais nítida esta informação chegar às escolas, certamente a qualidade da execução da despesa e prestação de contas vão ser eficientes”, afirmou Vicente.Quando surge alguma dúvida que envolva as finanças das escolas, os diretores procuram os técnicos financeiros nos Núcleos Regionais. Somente neste ano, o Programa Fundo Rotativo já repassou R$ 24 milhões para as escolas estaduais comprarem materiais de consumo e executarem pequenos serviços. 

QUALIDADE DO ENSINO
- Para Renan Ferreira, técnico financeiro do Núcleo Regional de Maringá, esse tipo de encontro é importante para sempre atualizar as informações e conceitos da gestão de recursos. “É uma ferramenta fantástica para interagir e conversar com outros Núcleos, trocar experiências do que é feito de bom em outros lugares, para que nossa educação seja cada vez melhor”, disse ele. O Núcleo Regional de Maringá atende 95 escolas estaduais. A cada ano são mais de 360 prestações de contas que passam pelos analistas. Daniele Ricieri, do Núcleo de Curitiba, também destacou a importância do encontro.

“A legislação não mudou, mas precisamos reavivar nossos conceitos para poder interagir melhor com a comunidade escolar. Passar, com mais certeza, as informações para que o trabalho realmente saia da melhor forma possível”, definiu Daniele. O Núcleo de Curitiba é o maior entre os 32 do Estado. São 162 escolas estaduais, que geram 415 prestações de contas, devido à periodicidade. “Infelizmente temos alguns diretores que precisam melhorar a gestão financeira. Esta reunião é importante para termos subsídios para tratar destas questões. O diretor não pode encarar o Fundo Rotativo e os programas federais como mera burocracia, ele precisa entender que são programas importantes que precisam ser bem geridos, pois são recursos públicos”, afirmou Daniele Ricieri.

AVANÇOS - Durante a reunião também foram tratados o planejamento e as metas para serem alcançadas até o fim do ano, no que diz respeito à gestão financeira. Ângela Kubersky, responsável pelas prestações de contas na CAF, afirmou que ao longo dos últimos anos houve grandes avanços sobre o uso e aplicação dos recursos nas escolas.

“Em 2007 havia uma defasagem de informação muito grande, os diretores não conseguiam diferenciar uma nota fiscal de consumo e uma de serviço, não sabiam fazer a classificação de despesa. Hoje, eles conhecem as orientações básicas de gestão financeira, houve um grande avanço. Mesmo assim ainda sentimos falta de uma gestão mais eficiente, que é fazer muito gastando pouco, com qualidade. Hoje a população cobra mais sobre o uso correto dos recursos públicos”, definiu Ângela.

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