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​Após se entregar à polícia, Marice de Lima faz exame no IML em Curitiba

Após se entregar à Polícia Federal (PF), em Curitiba, a cunhada de Vaccari Neto, Marice Correa de Lima, foi levada para o Instituto Médico-Legal (IML) para fazer exame de corpo de delito, procedimento padrão após a prisão, às 16h20 desta sexta-feira (17).

Da Redação

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Marice de Lima é levada para fazer exame de corpo de delito (Foto: Fernando Castro/ G1)
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Marice de Lima é levada para fazer exame de corpo de delito (Foto: Fernando Castro/ G1)
Escrito por Da Redação
Publicado em 17.04.2015, 17:12:00 Editado em 27.04.2020, 20:00:44
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Após se entregar à Polícia Federal (PF), em Curitiba, a cunhada de Vaccari Neto, Marice Correa de Lima, foi levada para o Instituto Médico-Legal (IML) para fazer exame de corpo de delito, procedimento padrão após a prisão, às 16h20 desta sexta-feira (17). Marice é cunhada do ex-tesoureiro do Partido dos Trabalhadores (PT) e teve a prisão temporária expedida na quarta-feira (15) – quando foi deflagrada a 12ª fase da Operação Lava Jato. Ela se entregou na carceragem em Curitiba por volta das 14h.

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Como ela não estava em casa no momento da prisão e não se apresentou no mesmo dia, foi considerada como foragida. Segundo o advogado Cláudio Pimentel, Marice voltou de um congresso no Panamá, onde estava há dez dias. Ele disse que a viagem ao exterior ocorreu antes do pedido de prisão. O mandado de prisão temporária tem prazo de cinco dias e pode ser prorrogado pelo mesmo período.

A data passa a valer a partir da prisão. Durante a operação, a PF também cumpriu um mandado de busca e apreensão na casa de Marice e apreendeu vários documentos. 

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Vaccari Neto foi preso na casa dele em São Paulo e já está na carceragem da PF. Ele é suspeito de operar um esquema de propinas cobradas de empreiteiras que fechavam contratos com a Petrobras.

As investigações do Ministério Público Federal (MPF) apontam que Marice teria comprado um apartamento por R$ 200 mil e o vendido para a empreiteira OAS por R$ 400 mil. O mesmo imóvel teria sido vendido pela empresa por um valor menor. A OAS é uma das investigadas na Lava Jato. “Aparentemente é uma operação típica de lavagem de dinheiro”, disse o procurador do MPF Carlos Fernando dos Santos. Entre os fatos que chamam a atenção, ainda segundo o MPF, estão as "inconsistências fiscais" de Marice. De acordo com despacho assinado pelo juiz Sérgio Moro, ela não tinha "capacidade financeira" para suportar o aumento de renda declarado. O advogado dela, entretanto, afirmou que a suspeita não terá problemas para explicar sua movimentação financeira, já que tudo está declarado no Imposto de Renda. "Não haverá dificuldade nenhuma para provar a inocência dela", disse.

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