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Após anos de vida dupla, professora intersexual se assume para alunos

Era uma segunda-feira quando os estudantes da Chino High School, uma das sete escolas públicas de ensino médio da cidade de Chino, na Califórnia (EUA), chegaram para a aula e descobriram que o Sr. Swager, professor de química, anunciou que, a partir de en

Da Redação

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Amanda Swager diz que precisou se assumir na escola depois que passou a morar na mesma cidade do seu trabalho, na Califórnia (Foto: Arquivo pessoal/Amanda Swager)
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Amanda Swager diz que precisou se assumir na escola depois que passou a morar na mesma cidade do seu trabalho, na Califórnia (Foto: Arquivo pessoal/Amanda Swager)
Escrito por Da Redação
Publicado em 05.04.2015, 20:09:00 Editado em 27.04.2020, 20:01:13
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Era uma segunda-feira quando os estudantes da Chino High School, uma das sete escolas públicas de ensino médio da cidade de Chino, na Califórnia (EUA), chegaram para a aula e descobriram que o Sr. Swager, professor de química, anunciou que, a partir de então, deveria ser chamada de Srta. Swager. Foi em 16 de março o primeiro dia de Amanda Swager vivendo 100% de acordo com sua própria identidade, após anos de vida dupla.

Em entrevista ao G1, Amanda, de 32 anos, explicou que nasceu com órgãos sexuais femininos e masculinos, mas que nunca passou por exames genéticos que efetivamente determinassem seu gênero. "Sou intersexual, o que quer dizer que estou em ambos os espectros, entre masculino e feminino."

Embora identificada como do sexo masculino, ela diz que desde os primeiros anos de idade já se identificava também com o sexo feminino. "Eu sabia que algo era diferente desde os quatro ou cinco anos. Foi difícil perceber, porque eu não tive uma criação marcada pela distinção de gênero, então gostava de brincar tanto de casinha quanto de carrinhos. Mas a maioria das atividades masculinas tinham um enfoque feminino", disse. A reação ao fato de ser identificada como um garoto levou Amanda a uma conclusão inicial: todos os meninos querem ser meninas. "Por causa do meu histórico médico, me disseram que eu era um menino desde tão cedo que eu acabei achando que todos os meninos queriam ser meninas, usar maquiagem e vestidos, e gostavam de meninos, já que eu não tinha outro tipo de referência."

Vida dupla

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Foi na faculdade que Amanda decidiu assumir sua identidade com o sexo feminino, mas ela diz que nunca se preocupou com a mudança do nome nos documentos legais.

Atualmente, ela tem diplomas em química, biofísica e performance musical. Na escola em que trabalha desde 2008, em Chino, ela dá aulas preparatórias de química.

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Autoria/fonte: Ana Carolina Moreno Do G1, em São Paulo

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