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Grupo armado deixa mortos e faz reféns em universidade no Quênia

Estudantes se refugiam em um veículo durante a Universidade de Garissa. (Foto: AP Photo)Pelo menos 15 pessoas morreram e outras 30 pessoas ficaram feridas nesta quinta-feira (2) quando um grupo de homens armados atacou a Universidade de Garissa, no leste

Da Redação

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Policiais cercam universidade de Garissa. (Foto: AP Photo)
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Policiais cercam universidade de Garissa. (Foto: AP Photo)
Escrito por Da Redação
Publicado em 02.04.2015, 09:04:00 Editado em 27.04.2020, 20:01:18
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Estudantes se refugiam em um veículo durante a Universidade de Garissa. (Foto: AP Photo)

Pelo menos 15 pessoas morreram e outras 30 pessoas ficaram feridas nesta quinta-feira (2) quando um grupo de homens armados atacou a Universidade de Garissa, no leste do Quênia e na fronteira com a Somália, informou uma fonte policial à agência Reuters.

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O grupo radical islâmico Al-Shabaab reivindicou o ataque, e afirmou que a ação é uma vingança contra a intervenção de tropas do Quênia na Somália. Sheikh Abdiasis Abu Musab, porta-voz do grupo, disse que os muçulmanos que estavam no local foram soltos, enquanto os cristãos ainda eram feitos reféns. De acordo com ele, havia diversos corpos de cristãos mortos dentro do prédio. O governo está tentando localizar os estudantes da universidade para estimar o número de mortos e reféns. O ministro do Interior do Quênia, Joseph Nkaissery, afirmou que 280 dos 815 estudantes da universidade foram encontrados. 

“Esforços estão em andamento para localizar os outros”, disse o Centro de Operação de Desastres do governo queniano. O incidente começou por volta das 5h30 (horário local, 23h30 de quarta, 1º, em Brasília), quando os atiradores entraram no centro universitário e começaram a disparar indiscriminadamente e detonaram vários artefatos explosivos, segundo o Centro de Operação de Desastres do governo queniano. O inspetor geral da polícia, Joseph Boinnet, explicou em comunicado que também houve um tiroteio entre os atiradores e os policiais que protegiam as residências dos estudantes. "Os atiradores conseguiram entrar nas residências", afirmou Boinnet, acrescentando que neste momento as Forças de Defesa do Quênia e a polícia efetuam uma operação conjunta para pôr fim ao ataque.

RefénsSegundo o Ministério do Interior, o grupo armado conseguiu entrar em uma residência e mantém um número ainda não conhecido de reféns. "Dos quatro prédios, três foram esvaziados. Mas os agressores estão cercados", disse um tuíte do Ministério do Interior.


As primeiras informações de que havia quatro feridos mudaram para 30. "Pelo menos 30 feridos foram transferidos ao hospital, quatro deles em estado muito grave. A maioria das vítimas tem ferimentos de bala", informou a Cruz Vermelha do Quênia através de sua conta oficial no Twitter. Apesar de o centro governamental de Operação de Desastres ter informado de duas mortes durante o ataque, não se descarta que o número de vítimas mortais possa aumentar nas próximas horas. Desde que em outubro de 2011 o exército queniano entrou na Somália para combater o Al-Shabaab, o país foi alvo de constantes atentados terroristas, o mais grave deles no shopping Westgate, ocorrido em 2013 e no qual morreram pelo menos 67 pessoas.

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