"Aos 22 anos, me apaixonei pelo meu chefe. Aos 24, eu aprendi as consequências devastadoras disso", afirmou Monica Lewinsky durante um discurso na conferência TED (acrônimo de Tecnologia, Entretenimento e Design) 2015, no Canadá.
Em sua palestra, Lewinsky – cujo envolvimento com o ex-presidente americano Bill Clinton quando ela estagiava na Casa Branca chamou a atenção de todo o mundo em 1998 – pediu mais compaixão na internet. Ela começou seu discurso com uma piada, dizendo que era a única pessoa de 40 anos que não queria voltar a ter 22 anos.
Descrevendo-se como uma das primeiras vítimas de cyberbullying, ela afirmou que a internet criou uma cultura em que as pessoas gostam de humilhar as outras online. "Em 1998, depois de me ver envolvida em um romance improvável, me vi no olho de um turbilhão político, legal e midiático sem precedentes." Este escândalo em particular, disse ela, foi "um oferecimento da revolução digital". Seu discurso foi aplaudido de pé na exclusiva conferência – na qual já falaram nomes como Steve Jobs, Bill Gates, Stephen Hawking e o economista francês Thomas Piketty.
'Apedrejadores virtuais'
Esta é a segunda vez que Monica Lewinsky fala em público desde que desapareceu dos holofotes em 2005. Em outubro do ano passado, ela foi a uma conferência organizada pela revista Forbes para menores de 30 anos. "Quando a história apareceu, ela apareceu online. Foi uma das primeiras vezes em que a notícia tradicional foi sequestrada pela internet no caso de um acontecimento importante", disse Lewinsky ao público do TED. Em 1998, não existiam os sites de redes sociais como os conhecemos hoje. Mesmo assim, o vídeo de Lewinsky – usando uma boina negra – abraçando Clinton em público como se fosse uma admiradora, se tornou viral na rede.
O mesmo aconteceu com os comentários publicados em resposta às reportagens e artigos online, e as piadas baseadas nos detalhes da telação deram a volta ao mundo.
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