UCHOA, SP - Ao falar sobre a crise hídrica que assola o Estado, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), afirmou nesta quarta-feira (4) que as "mudanças climáticas vieram para ficar".
"Temos de nos preparar porque essas mudanças climáticas vieram para ficar. Temos de nos preparar e aumentar a reservação [de água]. Quando chove, chove demais, precisa guardar água, e quando faz seca, faz seca demais", disse o tucano durante visita a Uchoa (a 416 km de São Paulo), na região de São José do Rio Preto.
O governador frisou, no entanto, que a escassez de água não ocorre em todo o Estado. "No sul, não houve problema de seca, enquanto em outras regiões há o aquífero Guarani, que tem uma capacidade hídrica muito privilegiada."
Ele afirmou ainda que não há, nos municípios operados pela Sabesp, nenhum em racionamento. "O rodízio é uma decisão técnica que a Sabesp avalia permanentemente", afirmou o governador.
Alckmin disse ainda que o consumo foi reduzido em quase 22%, por meio do bônus e da VRP (Válvula Redutora de Pressão).
"A válvula reduz a pressão de madrugada. O que pode ter problema? Quem não tem caixa de água. Então, nós estamos distribuindo gratuitamente caixas. Se todo mundo tiver caixa para 24 horas de reservação, é imperceptível praticamente a válvula redutora de pressão. O problema é se a pessoa não tiver a capacidade de reservação."
O governador esteve em Uchoa para a entrega de 25 veículos para Casas da Agricultura de cinco regiões administrativas de São Paulo -Franca, Ribeirão Preto, Araraquara e Barretos, além de Rio Preto.
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