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Paraná tem o sexto maior canyon do planeta

Com mais de 790 hectares, o Parque Estadual do Guartelá, em Tibagi, nos Campos Gerais, tem como principal atrativo o Canyon do Rio Iapó, o sexto maior em extensão do planeta. O parque é uma Unidade de Conservação criada em 1997 e gerenciada pelo Instituto

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 26.01.2015, 16:25:00 Editado em 27.04.2020, 20:03:37
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Com mais de 790 hectares, o Parque Estadual do Guartelá, em Tibagi, nos Campos Gerais, tem como principal atrativo o Canyon do Rio Iapó, o sexto maior em extensão do planeta. 

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O parque é uma Unidade de Conservação criada em 1997 e gerenciada pelo Instituto Ambiental do Paraná (IAP). É uma ótima opção de lazer para as férias. 

No local os visitantes podem observar e aprender sobre os patrimônios espeleológico (cavernas), arqueológico e pré-histórico. Também existem cachoeiras, canyons, pinturas rupestres e o ecossistema típico da região. 

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O parque abriga fauna e flora bastante diversificadas e pesquisadas por estudiosos. A vegetação é de campos, remanescentes de cerrado, florestas com araucária, elementos da Floresta Estacional Semidecidual e Floresta Ombrófila Densa (Mata Atlântica). Há também animais, como Tamanduá Bandeira, Macaco Bugio, Lobo Guará, Papagaio de Cara Roxa e Urubu-Rei. 

"Eu me sinto privilegiado por trabalhar neste local e ter contato com os visitantes. Eles se encantam com o parque", comenta o gerente da Unidade de Conservação, Cristovam Sabino Queiroz. 

Em média, o parque recebe 1.700 visitantes por mês. "A cada ano que passa existe um aumento na taxa de visitação” afirma Cristovam. Nos últimos dez anos a taxa aumentou em mais de 100%. No ano de 2013 o número de visitantes chegou a 21.369. Até o mês de outubro de 2014 foram aproximadamente 17.000 visitantes. 

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DUAS TRILHAS 

A Unidade de Conservação possui trilhas de diferentes níveis de dificuldade e que permitem ao visitante contato direto com a natureza. 

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A Trilha Básica tem percurso de aproximadamente 5.000 metros de extensão e dá acesso ao mirante do canyon, a cachoeira Ponte de Pedra e aos panelões do Arroio Pedregulho - único lugar permitido para banho. Para percorrer essa trilha, o horário limite do início da caminhada é 16h30 e não é necessária a contratação de guias. 

Já a Trilha das Pinturas Rupestres pode ser feita somente com guia autorizado pelo parque, contratado em operadora legalizada pelo município de Tibagi. 

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No percurso de 7.500 metros é possível observar as pinturas rupestres de cerca sete mil anos, que estão presentes no Sítio Arqueológico. 

Para a preservação local, o percurso é aberto somente para 40 visitantes por dia. Os horários de início do trajeto são pré-fixados (8h30, 09h30, 13h30 e 14h30) e podem ser feitos em grupo de, no máximo, dez visitantes e o guia responsável. 

A “trilha das pinturas rupestres” não pode ser feito caso chova. Em dias chuvosos, só é permitida a realização da trilha básica e somente o acesso ao Mirante. 

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Para o passeio é recomendável que o visitante esteja com roupa para banho, protetor solar, repelente de insetos, chapéu ou boné e calçado apropriado para a caminhada em trilhas. Também é importante levar lanche, pois não há lanchonete ou restaurante no parque. 

O parque oferece um veículo de apoio para maiores de 60 anos, gestantes, crianças de colo com acompanhante, pessoas com necessidades especiais ou com algum problema de saúde. 

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AÇÕES 

Além de oferecer trilhas e visitação pública, o parque participa do Programa Parque Escola, desenvolvido pelo IAP em parceria com a Secretaria do Estado de Meio Ambiente e Secretaria de Estado da Educação. 

O programa é uma ação destinada aos estudantes de 6º e 7º anos de escolas públicas e promove atividades dinâmicas e jogos de educação ambiental. 

O local também serve como laboratório ao ar livre para diversas pesquisas científicas feitas por universidades em prol do melhor conhecimento do ecossistema da região e preservação ambiental. 

Além disso, são desenvolvidos trabalhos para o manejo da Unidade de Conservação. Anualmente, são feitos erradicação de espécies exóticas invasoras, controle de erosões e manutenção nas trilhas. 

O uso das imagens do Parque para fins comerciais só é permitido com autorização do IAP.

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