Três casos de apologia às drogas estão sendo investigados pela Polícia Civil de Marília (SP). O delegado seccional Luís Fernando Quinteiro explica que quem usar as roupas com as estampas está sujeito a ir parar na delegacia. “Tudo vai depender do caso. Manifestações, debates não configuram crime, mas isso não dá direito às pessoas de saírem com uma roupa incentivando o uso da droga.” As prisões e apreensões dos últimos dias tem como base o artigo 33 da lei antidrogas, que diz que é crime induzir, instigar ou ajudar alguém a consumir substâncias proibidas.
No dia 18 de janeiro, duas adolescentes foram parar na delegacia. Uma delas estava com uma porção de maconha e a outra vestia uma camiseta estampada com desenhos de folhas de maconha. Elas foram ouvidas e liberadas na presença das mães. Dois dias depois, um homem de 26 anos foi prestar depoimento na delegacia por suspeita de participação em um roubo e acabou preso.
Ele estava com um boné com o desenho de uma folha de maconha bordado. O rapaz foi encaminhado à cadeia de Pompéia.
O último caso foi nesta sexta-feira (23), quando a Polícia Militar aprendeu camisetas, calças e bermudas com estampas da folha da maconha sendo vendidas no camelódromo de Marília. O comerciante que estava com as peças prestou depoimento, mas foi liberado.
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