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​Conheça a revista Charlie Hebdo, ameaçada pelas charges de Maomé

A revista satírica francesa de esquerda Charlie Hebdo, alvo nesta quarta-feira de um atentado devastador com armas automáticas, reivindicava seu lado provocante e era alvo constante de ameaças desde que publicou em 2006 uma série de charges de Maomé que i

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 07.01.2015, 20:13:00 Editado em 27.04.2020, 20:04:17
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A revista satírica francesa de esquerda Charlie Hebdo, alvo nesta quarta-feira de um atentado devastador com armas automáticas, reivindicava seu lado provocante e era alvo constante de ameaças desde que publicou em 2006 uma série de charges de Maomé que indignaram o mundo islâmico. As informações são do Zero Hora.

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Após a publicação das controversas caricaturas do profeta, inicialmente divulgadas pela revista dinamarquesa Jyllands-Posten, a redação da Charlie Hebdo vivia em estado de alerta.

— Havia ameaças permanentes desde a publicação das caricaturas de Maomé —declarou o advogado da revista, Richard Malka, após o ataque desta quarta-feira por desconhecidos que abriram fogo com armas automáticas e que custou a vida de várias das figuras mais famosas da redação, incluindo Cabu, Charb, Wolinski e Tignous.

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— Vivíamos há oito anos sob ameaças, estávamos protegidos, mas não há nada que possa ser feito contra bárbaros que invadem com kalashnikovs. É uma revista que apenas defendeu a liberdade de expressão, ou simplesmente a liberdade — acrescentou o advogado.

A última edição da revista, lançada nesta quarta-feira, inclui na capa uma caricatura do escritor Michel Houellebecq, autor do polêmico livro Submissãopublicado neste mesmo dia e que imagina uma França islamizada."Em 2015 perco meus dentes, em 2022 faço o Ramadã" afirma a caricatura do escritor na capa da Charlie Hebdo, cujos números se esgotaram nas bancas logo depois do atentado que deixou a França em estado de comoção. Outro desenho mostra o cartunista dizendo: "Em 2036, o Estado Islâmico entrará na Europa".Após a divulgação em 2011 de uma edição que fazia piada com a sharia, ou lei islâmica, um atentado com coquetéis molotov incendiou parte da sede da revista no distrito 11 do leste de Paris.

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