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Conesa avalia processos de erradicação de doenças nos rebanhos paranaenses

A conquista de mercados para a produção agropecuária paranaense, o esforço para erradicação de doenças e pragas que provocam prejuízos aos produtores, a busca de reconhecimento do Estado como área livre de febre aftosa sem vacinação e o controle e erradic

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 02.12.2014, 15:02:00 Editado em 27.04.2020, 20:05:22
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A conquista de mercados para a produção agropecuária paranaense, o esforço para erradicação de doenças e pragas que provocam prejuízos aos produtores, a busca de reconhecimento do Estado como área livre de febre aftosa sem vacinação e o controle e erradicação da tuberculose e brucelose bovina. Dentre as prioridades está o reconhecimento internacional de zona livre de peste suína clássica, cuja doença o Paraná está livre desde 1994.

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Esses processos, todos em andamento, foram temas da reunião do Conselho Estadual da Sanidade Agropecuária (Conesa), realizado na última segunda-feira (1), em Curitiba. “Apesar das dificuldades econômicas previstas para o País e ao Estado, o Paraná vai buscar de forma racional essas condições para que produtores e indústrias possam acessar novos e melhores mercados”, disse o presidente do conselho e secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara.

ÁREA LIVRE - A Agência de Defesa Agropecuária (Adapar) espera para 2016 o reconhecimento internacional do Paraná como área livre da peste suína clássica e a possibilidade da suspensão da vacinação contra febre aftosa. “A erradicação destas doenças e o reconhecimento internacional trazem como resultado maior credibilidade na certificação oficial, que é fundamental para a conquista de mercados que remuneram melhor e promovem o aumento de renda para os produtores e indústria paranaenses”, afirma o diretor-presidente da Agência, Inácio Afonso Kroetz. 

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“Para isso é necessário conscientização, comprometimento das partes beneficiadas e compartilhamento de responsabilidades entre o setor privado e o Estado” defendeu Kroetz. “Tudo isso está sendo feito para qualificar a produção animal no Paraná. Nosso foco não é autuar e sim conscientizar os produtores”, justificou.

O Paraná deverá enviar o pedido para reconhecimento internacional de área livre de peste suína clássica ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento até abril do ano que vem, para o governo federal avaliar e submeter à Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) a partir de setembro de 2015. 

CONTROLE - As ações para erradicação dessas doenças estão sendo concentradas em Controle do Trânsito e Vigilância. Segundo o médico veterinário Rafael Gonçalves Dias, gerente de Saúde Animal da Adapar, os vírus de doenças como peste suína clássica e febre aftosa já não estão mais circulando no Paraná. “Mas não basta apenas dizer. É preciso comprovar em auditorias”, afirma ele.

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Entre as frentes de trabalho da Adapar está a adequação, reforma e construção de postos fixos e barreiras volantes para controle do trânsito agropecuário. 

Será feito um reforço de pessoal, devendo ser chamados 200 profissionais entre médicos veterinários, engenheiros agrônomos e técnicos agropecuários no início do ano que vem. Desses, 169 profissionais estão aptos para nomeações porque foram aprovados em concurso realizado em 2014 e já passaram por exames médicos.

BRUCELOSE E TUBERCULOSE - Segundo Inácio Afonso Kroetz, o Paraná conta hoje com duas medidas importantes para erradicar as duas doenças do rebanho bovino e de búfalos. Uma delas é a obrigação dos laticínios exigirem de seus fornecedores de leite in natura que apresentem os resultados de exames de laboratório que comprovam a ausência de tuberculose e brucelose nos animais, em datas fixadas pela Adapar. E também a certificação de vacinação contra brucelose. 

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Para a erradicação da tuberculose, o Estado se prontificou a indenizar os produtores que tiverem seus animais sacrificados em função da doença. 

Apesar disso, Kroetz acredita que para atingir índices satisfatórios de prevalência dessas doenças normalmente leva anos, dependendo do nível de envolvimento de produtores, indústrias e a capacidade do serviço oficial em manter esses programas dentro do cronograma de execução.

“Isso é o que faz a grande diferença. Além disso são necessários investimentos e ações em campanhas de conscientização dos produtores onde os Conselhos Municipais de Sanidade Agropecuária são excelente canal para divulgação de tais programas”, explicou.

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