Médicos recomendam que todo diabético leve consigo algum acessório que identifique que ele tem a doença, medida que facilita o atendimento médico no caso de uma emergência. Pode ser um colar, uma pulseira ou um cartão que traga a inscrição “sou diabético”, por exemplo. Mas alguns pacientes têm adotado uma forma mais radical de se identificarem: a tatuagem.
Uma campanha promovida pela associação ADJ Diabetes Brasil está divulgando a experiência de pacientes que aderiram à estratégia. É o caso do atleta e professor de educação física Emerson Bisan, de 40 anos. Diagnosticado com diabetes tipo 1 quando tinha 21 anos, ele fez uma tatuagem que o identifica como diabético há duas semanas.
“Sabemos que um dos cuidados que temos que tomar é sempre andar com uma identificação. Nada melhor do que uma identificação que nunca vai sair do seu corpo”. Antes da tatuagem, ele usava uma medalha que informava sobre a doença e fornecia um telefone de emergência.
Como ele se relaciona com outros pacientes – o atleta lidera um grupo de corrida formado por diabéticos – Emerson também vê a tatuagem como uma das forma de incentivar as pessoas a aceitar e assumir a doença e o tratamento.
Para a médica Denise Franco, diretora de educação da ADJ, ter uma forma de se identificar como diabético é importante. “Se alguém chega desacordado a uma emergência de um hospital e o profissional tem a informação rápida de que a pessoa tem diabetes, ele vai fazer o exame de ponta de dedo e entrar rapidamente com glicose endovenosa em caso de hipoglicemia, procedimento que pode salvar vidas”, diz.
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