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Homem que manteve refém em Brasília deixa a prisão

O juiz Arnaldo Corrêa Silva, da 6ª Vara Criminal de Brasília, revogou a prisão preventiva e concedeu liberdade provisória ao homem que manteve como refém, por mais de sete horas, um funcionário do Hotel St. Peter, em Brasília, no dia 29 de setembro.“A man

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Foto: José Cruz/Agência Brasil
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Escrito por Da Redação
Publicado em 13.11.2014, 17:25:00 Editado em 27.04.2020, 20:05:56
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O juiz Arnaldo Corrêa Silva, da 6ª Vara Criminal de Brasília, revogou a prisão preventiva e concedeu liberdade provisória ao homem que manteve como refém, por mais de sete horas, um funcionário do Hotel St. Peter, em Brasília, no dia 29 de setembro.

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“A manutenção da prisão, cujo tempo se tornou indefinido, inclusive superior até mesmo à pena que porventura venha a ser aplicada ao caso, não se justifica plausível”, explica o juiz. Jac Souza dos Santos, preso por 46 dias, responde pela prática de sequestro e cárcere privado que tem pena prevista de dois a oito anos de reclusão.

Na decisão, o juiz menciona eventual descontentamento social com a liberdade do réu, mas ressalta que o ordenamento jurídico deve ser obedecido. “A Lei Processual impõe prazo de 120 dias para o encerramento da instrução com réu preso. A falta de previsão do IML [Instituto Médico Legal] para a realização do exame, que deveria acontecer em até 45 dias, obriga o magistrado a conceder a liberdade. E isso é o que certamente aconteceria no caso de condenação, por causa do regime previsto em lei”, registra.

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Em outubro, o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios ofereceu a denúncia e classificou o caso como incidente de insanidade mental do acusado. Na ocasião, o IML, responsável pela avaliação psicológica, informou não dispor de vaga para o exame. Em substituição ao órgão policial, foi autorizada a atuação de médica especialista e o laudo psicológico apontou que Jac Souza dos Santos não apresenta insanidade mental, traços de psicopatologia ou comprometimento das funções psíquicas.

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