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Nobel de Medicina de 2014 vai para descoberta de 'GPS do cérebro'

O Prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina de 2014 foi destinado ontem (6) pelo Instituto Karolinska, em Estocolmo, aos pesquisadores John O'Keefe, May-Britt Moser e Edvard Moser por sua descoberta de células que formam um sistema de posicionamento no céreb

Da Redação

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May-Britt e Edvard Moser, em foto de 2007 (Foto: AFP)
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May-Britt e Edvard Moser, em foto de 2007 (Foto: AFP)
Escrito por Da Redação
Publicado em 07.10.2014, 07:59:00 Editado em 27.04.2020, 20:07:34
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O Prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina de 2014 foi destinado ontem (6) pelo Instituto Karolinska, em Estocolmo, aos pesquisadores John O'Keefe, May-Britt Moser e Edvard Moser por sua descoberta de células que formam um sistema de posicionamento no cérebro humano, uma espécie de "GPS" interno. O prêmio será dividido: metade é do britânico-americano O'Keefe e o restante é do casal de noruegueses May-Britt e Edvard Moser. Os agraciados compartilharão um prêmio de 8 milhões de coroas suecas (US$ 1,1 milhão).

Como é comum ocorrer no Nobel, os trabalhos premiados se complementam ao longo de um amplo espaço de tempo. A pesquisa de John O'Keefe começou na década de 1970. Em 1971, ele descobriu o primeiro componente do sistema de posicionamento -- um tipo de célula nervosa no hipocampo que era sempre ativada quando um roedor se encontrava num determinado local de um ambiente. Ele concluiu que essas "células de lugar" formavam um tipo de mapa de localização no cérebro.

Mais de três décadas depois, o casal Moser identificou outro tipo de célula nervosa que forma um sistema de coordenadas no nosso cérebro, permitindo-nos encontrar caminhos e saber nosso posicionamento de forma precisa.

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A importância dos trabalhos dos pesquisadores, segundo o Instituto Karolinska, é que eles resolveram dúvidas que cientistas e filósofos discutiam há séculos: como sabemos onde estamos e por onde nos deslocaremos?

A descoberta de que o cérebro é capaz de trabalhar com "mapas" internos pode ajudar a compreender o que ocorre na mente de pessoas com o mal de Alzheimer, por exemplo, que comumente perdem seu senso de orientação. A compreensão do "GPS cerebral" também é importante porque pode servir de paralelo para entender outras funções cognitivas complexas.

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