Após horas de negociação, chega ao fim a ameaça de sequestro ocorrida nesta manhã no Hotel St. Peter, no Setor Hoteleiro Sul de Brasília. O funcionário do hotel que foi feito refém durante sete horas e meia deixou o local em um carro de polícia, em companhia da mulher, e foi para a casa dele. Segundo a polícia, ele estava tranquilo e disse que não sofreu agressão. Ainda segundo a polícia, o homem que fez o funcionário refém disse que se entregou porque percebeu que poderia ser morto se continuasse com a ação.
Carros da polícia começam a deixar a área em frente ao hotel onde um homem fez refém um funcionário durante sete horas e meia, desde a manhã desta segunda-feira.
O local foi esvaziado e o perímetro que cerca o estabelecimento foi cercado pela polícia. Homens do Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar do Distrito Federal foram para dentro do hotel. Do lado de fora, agentes do Corpo de Bombeiros, do Grupo de Ações Especiais da PM, do Esquadrão de Bombas e das polícias Civil e Militar aguardavam ordens. Três negociadores participaram da operação. O homem já foi identificado pela polícia Como Jac Souza Santos, de 30 anos, natural do Tocantins. Em 2008, Santos disputou uma vaga na Câmara de Vereadores da cidade de Combinado (TO), pelo PP.
Com certa frequência, o sequestrador saía com o refém na sacada de um dos apartamentos. O funcionário efoi algemado e vestia um colete onde, aparentemente, há explosivos. O formato dos objetos assemelha-se ao de dinamite.
O sequestrador está armado com uma pistola. De acordo com o delegado Pedro Paulo Almeida, que acompanha o caso, ele fez apenas exigências genéricas, como a aplicação da Lei da Ficha Limpa e a extradição do terrorista italiano Cesare Battisti.
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